sábado, 13 de agosto de 2011

RRS 10

A DOR LEVOU JAIRO A JESUS 1

E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés (Marcos 5.22).

Todas as pessoas sabem que precisam de Deus. Muitas, no entanto, não admitem essa dependência por vários fatores, e o pior é que amam mais as trevas do que a Luz. A dor fez Jairo, um dos principais da sinagoga, ir à procura de Jesus. A despeito de ser uma autoridade religiosa, percorreu o caminho em direção ao Senhor, viu-O, prostrou-se aos Seus pés e orou. Então, obteve aquilo de que precisava. Hoje, as mais diversas dores fazem muitos reconhecerem que, sem o Mestre da Galiléia, eles estão perdidos.

Há dentro do homem um sentimento de que algo lhe falta. Esse vazio surgiu quando o primeiro deles pecou e foi expulso da presença divina (Gênesis 3.22-24). Por isso, um indivíduo pode ser rico, famoso, investido de autoridade, ter uma boa família e um cônjuge maravilhoso, mas, mesmo assim, ser frustrado. Só quem tem um verdadeiro encontro com o Senhor Jesus realiza-se verdadeiramente.

Aquele que entra em contato com a Palavra de Deus, pela leitura ou pela pregação, sabe que Ela é a Verdade. Contudo, por estar trilhando caminhos tortuosos, vivendo no pecado, ele deixa para se acertar depois. É incrível, mas há quem ame mais as trevas do que a Luz! A porta larga – com seus apetites carnais, suas ofertas de conforto, prazer e enganos – ilude a maioria das pessoas (Mateus 7.13).

Alguns, quando a dor chega, lembram-se de Deus e O buscam. Ao fazê-lo, são bem recebidos e conseguem resposta para aquilo de que necessitam. Assim aconteceu com Jairo, um homem de posses, que, ao ver a sua unigênita, de 12 anos, sendo tragada pela morte, teve os olhos abertos e decidiu procurar Aquele que, realmente, é a Solução para todos os problemas – o Senhor Jesus.

Em nossos dias, temos visto o mesmo acontecer com milhões de pessoas, as quais, diante de uma doença incurável, um problema insolúvel ou uma ameaça real, têm procurado Jesus, e, graças a Deus, todas elas são recebidas e atendidas!

O caminho para a solução dos seus problemas é este: encontrar o Senhor Jesus, que está na Palavra Deus. É preciso ir à igreja, ouvir a pregação, dar atenção ao que o Altíssimo fala ao seu coração, arrepender-se e abandonar as iniquidades.
  
Depois de ir à presença do Senhor, é necessário vê-lO. Mas, enquanto os “olhos” do seu coração não forem abertos, você não O verá (Jeremias 29.13). A seguir, prostre-se aos pés do Senhor, renda-se a Ele e ore – abra o seu coração, pois, agindo assim, você também será atendido e obterá a resposta desejada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

A PROXIMIDADE QUE TRAZ INDIGNIDADE      2

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará (Mateus 8.8).

Quanto mais uma pessoa se chega a Deus, mais indigna ela se sente, pois, ao conhecer o Senhor, aprende que a sua justiça é como trapo de imundícia (Isaías 64.6). Aquele centurião – que, provavelmente, durante muito tempo, temia o Todo-Poderoso, orava e dava esmolas e ofertas – declarou-se indigno de receber o Deus eterno debaixo de seu teto. A maioria das pessoas, no entanto, pensa diferente: elas gostariam que Jesus estivesse com elas aonde quer que fossem. Mas como Ele pode caminhar com alguém que vive em pecado?

Aquele que anda distante de Deus não consegue enxergar as próprias falhas; mas, normalmente, vê os erros de todas as pessoas e, se depender dele, essas deveriam ser arrancadas da face da terra. Porém, ao andarmos perto do Altíssimo, conseguimos ver-nos e confessar a nossa indignidade, como, por exemplo, fez o profeta Isaías. Quando viu o Senhor, ele gritou apavorado, dizendo que era um homem de lábios impuros e iria perecer, pois os seus olhos tinham visto o Rei da Glória (Isaías 6.1-5).

Quem se vê como uma pessoa certa, justa e reta precisa conhecer a Verdade (Provérbios 30.12), pois, quando a Luz eterna brilha em nós, descobrimos quão maus e ruins temos sido. Até então, não existiam pessoas melhores do que nós, mas, ao provarmos da misericórdia e da graça de Deus, conseguimos dar o verdadeiro valor aos outros.

O centurião romano era temente a Deus. Ele vivia jejuando, orando, e tudo o que era seu pertencia também aos outros. Por isso, quando pediu a ajuda divina, teve a resposta: o Senhor iria pessoalmente resolver seu problema. Então, surpreso com a decisão de Jesus, ele mostrou o que tinha no coração: a verdadeira fé. Quem, de fato, agrada ao Pai será agradado por Ele. O Todo-Poderoso sempre surpreenderá a pessoa que caminha em Sua luz e confia nEle de todo o coração, mesmo que, às vezes, a decisão dEle seja tão grande, que ela não se sinta merecedora de tal tratamento.

Quantos têm orado e pedido ao Pai que vá com eles para resolver um problema familiar, financeiro, de saúde e tantos outros. Mas de que forma Ele poderia atender a seus pedidos, se eles só vivem olhando para o que não serve, pensando no que é errado e pecando? Dois só andam juntos se houver mútuo acordo (Amós 3.3).

O melhor dessa vida é andar com Deus. Enoque, o sétimo depois de Adão, provou isso. Ele andou com o Altíssimo, e ninguém o viu mais, pois o Senhor para Si o tomou (Gênesis 5.24). Da mesma forma, irmão, esforce-se para cumprir o que a Palavra tem falado ao seu coração. Não se venda ao pecado nem deixe o maligno lhe roubar as grandes surpresas que o Senhor tem para você.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
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PÉSSIMA ESCOLHA    3

“E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel?” (Juízes 5.8).
Essa situação não foi planejada nos Céus. Israel, enquanto fosse fiel a Deus, não entraria em guerra – e que isso sirva de aviso para a igreja de hoje! Muitos cristãos têm escolhido deuses novos. No entanto, essa falta de temor ao Altíssimo, de confiar em Sua Palavra, está fazendo Seu povo sofrer tanto quanto os perdidos. Afinal, onde Se encontra Aquele que respondia aos profetas no passado? Onde estão as promessas para os servos do Senhor?
Os planos que Deus tem para nós são os melhores. Em Cristo, encontramos paz completa e solução para as situações mais difíceis. Porém, em muitos casos, não é o que vemos acontecer. É claro que o Todo-Poderoso não planejou essa condição para nós, mas a rebeldia do povo impede que o Ele aja em favor dos Seus. Sendo assim, os fracassos que vemos hoje são resultado de uma fé fraca, poluída e impotente para vencer as forças malignas.
Se Israel tivesse sido fiel ao Altíssimo, Deus não teria permitido que a guerra chegasse àquele território. Hoje, pode-se afirmar o mesmo em relação aos filhos de Deus. Quem guarda os mandamentos e os cumpre prova que ama o Senhor. Consequentemente, também é amado pelo Pai, e o próprio Jesus o ama e Se manifesta a ele.
Tudo o que foi escrito na Bíblia Sagrada serve de lição para nós. A igreja de Cristo deve dedicar-se mais à Palavra, e não desprezá-lA. Para receber as bênçãos e amar o bem, o certo é deixar de praticar o mal e passar a cumprir o mandamento divino. Assistir a certos tipos de filme, por exemplo, pode fazer com que alguém deixe o Senhor e se torne súdito de Eros – o deus mitológico da pornografia –, o qual nada mais é do que o próprio diabo. O mesmo acontece com os que mentem, enganam, traem etc. Eles assumem esse e outros deuses como senhor de sua vida.
Deixar de temer o Todo-Poderoso e começar a se deixar levar pelo erro farão de qualquer cristão um sofredor igual aos pecadores, pois o Senhor não pode guardar quem não se guarda. Nós nos tornamos servos daqueles a quem servimos. Então, devemos examinar, com cuidado, quem tem sido o Deus da nossa vida.
Muitos perguntam: “O Senhor mudou? Ele não responde mais hoje como fazia antigamente?”. Sem dúvida, Ele não mudou, e nunca mudará (Hebreus 13.8). Mas, nos dias bíblicos, nem todos tinham o Senhor operando em seu favor. Somente aqueles que, de fato, serviam-Lhe é que podiam contar com Ele, pois, sem fé, Deus não pode operar (Hebreus 11.6a).
Então, se você tem escolhido deuses novos, volte-se exclusivamente para o Altíssimo, e Ele cuidará de você, como sempre fez com quem Lhe serviu no passado.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO   4

“E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe perdoei” (Números 14.20).
A intercessão tem um poder muito grande diante do Senhor. Moisés clamou ao Altíssimo quando, aparentemente, não havia mais saída para os filhos de Israel. Esse fato é um exemplo de que o nosso Deus dá ouvidos aos Seus servos, quando eles intercedem pelos perdidos. A ousadia na intercessão move o Senhor.
Quem sente o chamado para ser intercessor deve entender que tem um ministério dado pelo Pai para ser executado com sucesso. Essa pessoa possui a autoridade concedida por Deus de pleitear a causa de alguém e “tapar a brecha”. Ao executar sua missão, o intercessor descobre palavras, argumentos, que jamais pensou possuir e alcança a vitória por estar seguindo a direção do Senhor.
No caso que estamos estudando, Deus disse a Moisés que o tinha ouvido e afirmou-lhe que havia perdoado a nação de Israel. Se esse servo do Senhor não tivesse pleiteado de modo correto, o Altíssimo teria destruído todos aqueles que saíram do Egito e feito de Moisés a nação escolhida. Na verdade, não havia mais saída para os hebreus, no entanto, a intercessão de Moisés mudou esse quadro.
Se o povo de Deus clamar segundo a vontade do Senhor, expressa nas Escrituras, o Senhor ouvirá e libertará os pecadores que tanta vergonha e males causam à sociedade. Não podemos permitir que os perdidos partam sem terem tido a oportunidade de conhecer Jesus – podemos levar milhões para o Céu.
A intercessão, bem como qualquer outro ministério, precisa ser feita com intrepidez. Desse modo, quem executar a sua chamada, com coragem e destemor, verá o Senhor mudando as situações, perdoando pecadores, curando enfermos e dando novas oportunidades a quem se acha perdido nos enganos do diabo.
Desempenhe sua missão no Corpo de Cristo com fé e determinação. Não tenha receio de se colocar diante de Deus e pleitear a causa dos perdidos, mas use os argumentos que a Palavra de Deus fornece. Quem militar com as armas da justiça, sem dúvida, verá o poder de Deus atuando em favor dos que foram abençoados por meio de suas orações. O intercessor pode muito em seu ministério.
Não importa a missão que Ele nos dá. Ao exercê-la, veremos que isso é o que agrada ao nosso Pai e, então, obteremos sucesso, sabendo que a alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8.10). Faça uso do ministério da intercessão e seja uma bênção para os sofredores. Qualquer trabalho realizado com fé é bem-sucedido.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


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O ESTADO DOS DISCÍPULOS  5

Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor (1 Ts 3.8).
A alegria que temos pelo sucesso de nossos filhos espirituais é enorme; porém, não é menor a tristeza quando os vemos fazer o caminho de volta. Paulo disse que vivia ao ouvir as novas trazidas por Timóteo a respeito dos tessalonicenses. Estar firme no Senhor é o que importa. A nossa recompensa será ver ou saber que o nosso fruto permanece, pois, para isso, fomos chamados pelo próprio Senhor Jesus. Portanto, cuide do estado do seu rebanho.
Paulo tinha uma apreciação grande pelas pessoas que ele levou a Cristo. Mesmo estando em privações, o apóstolo se sentia vivo pelo fato de os tessalonicenses estarem firmes no Senhor. Essa satisfação também inunda o coração de todo aquele que, verdadeiramente, faz a obra de Deus. Para essa pessoa, a alegria independe do que esteja passando ou sofrendo, pois o que importa é o crescimento do Reino de Deus e a glorificação do Senhor.
Ver os “filhos” espirituais firmes em Deus é o que mais nos agrada. O triste para um “pai” é constatar que quem ele gerou em Cristo está trilhando o caminho de volta ao pecado. Não há nada que traga indignação maior do que saber que um crente está na desonestidade, ou retornou para as drogas, caiu em adultério etc. Os chamados pelo Senhor se realizam ao observar que aqueles que foram salvos por seu intermédio têm-se destacado na obra divina.
Sem dúvida, ouvir que os nossos discípulos estão tendo sucesso nos faz muito bem, como se nós mesmos estivéssemos sendo bem-sucedidos. Quando soube das novas trazidas por Timóteo, Paulo recobrou o ânimo. Todas as pessoas beneficiadas pelo nosso ministério devem também fazer chegar até nós o relato de como foram felizes na fé. Somos sensíveis e, por isso, ouvir tais notícias nos faz um bem tremendo.
Fica a palavra do apóstolo: Estais firmes no Senhor. Tudo o mais é transitório e tem pouca influência. No entanto, estar firme na fé ajuda aquele que assim se encontra e faz com que outros também passem a agir da mesma maneira. Isso é atingir o propósito do Senhor em todos os sentidos, segundo a direção que Ele mesmo concede.
Jesus disse que Ele nos escolheu e nos nomeou. Ele não fez isso para que ficássemos “marcando passo”, mas para darmos frutos permanentes. O Mestre ainda falou sobre a recompensa: seremos atendidos em tudo o que pedirmos ao Pai.
Veja como estão aqueles que, por seu intermédio, foram resgatados para o Reino de Deus. O estado deles na fé poderá ajudá-lo muito, ou impedi-lo de ser atendido.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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A SUA MARCA        6

“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Coríntios 9.2).

Quem é de Deus deve deixar a marca do seu ministério aonde quer que vá, porque, mesmo que, para os outros, ele não tenha valor, aqueles que ajudar serão a prova de que o Pai o usou. Sendo assim, todos os que amparamos na fé são a evidência de que, por nosso intermédio, o Senhor falou ou fez algo em favor deles. Porém, os que não fazem nada para o Altíssimo irão surpreender-se no dia do Juízo, pois, como a parábola dos Dez Talentos narra, devolver intacto o que o Todo-Poderoso lhe concedeu não priva alguém de ser enviado para as trevas exteriores, onde haverá tormento eterno (Mateus 25.14-30).

Deus, ao batizar-nos com o Espírito Santo, equipa-nos com Seu poder para que realizemos Sua obra. Por isso, não podemos ser tímidos nem descrentes. Afinal, se formos ousados em crer no que o Pai afirma a nosso respeito, cumpriremos a missão que Ele nos concedeu. Já quando não damos crédito à autoridade que nos foi outorgada, fazemos um grande mal àqueles que precisam ser abençoados com o revestimento de poder que foi colocado em nós, além de deixamos de receber as bênçãos, pois é doando aos outros que somos recompensados (Lucas 6.38).

É fácil nos convencer de que o Todo-Poderoso está usando a nossa vida, mas onde está a prova? Quantas pessoas podem dizer que, de fato, nós as ajudamos? O Senhor quer que tenhamos instrumentalidade para alcançar, curar e libertar os sofredores, por isso, concedeu-nos o poder que estava sobre Jesus para fazermos as mesmas obras do Mestre.

A parábola em questão narra a história de um cidadão que recebeu um talento e a ordem de seu senhor de negociar aquilo que obtivera, mas, por preguiça ou por outra inspiração satânica, não fez o que lhe fora mandado. No acerto de contas, ele até provou que era honesto e devolveu intacto o talento, mas foi condenado, pois, apesar de sua honestidade, não demonstrou obediência em cumprir o que lhe fora ordenado. Consequentemente, foi enviado para as trevas exteriores, onde haverá para sempre ranger de dentes e todo tipo de sofrimento.

Quem vive de braços cruzados, não abre a boca para falar do amor divino, não dispensa tempo para o Senhor, não leva um perdido à igreja nem faz o que Jesus ordena deve preparar-se, pois a Bíblia declara que quem soube da vontade do seu patrão e não a realizou recebeu a pior sentença.

Muitos podem não ver valor algum em você, mas aqueles que receberem sua ajuda provarão que o Senhor não errou quando o chamou para ser dEle. Sua marca deve ser deixada por onde quer que você passe.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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PROVE SEU AMOR PELO SENHOR

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Romanos 13.8).

Toda orientação contida na Palavra de Deus deve ser seguida, inclusive a que condena o ato de tomar algo emprestado de alguém, pois quem o faz declara que não tem amor pelo Senhor Jesus.

Tudo de que precisamos deve ser suprido pela fé. Basta determinarmos para termos o poder do Altíssimo operando em nosso favor. No entanto, quem desce ao Egito para resolver seus problemas pode estar acrescentando mais alguns à sua lista. Abraão, por exemplo, desceu ao Egito por causa da fome em Israel e quase perdeu a esposa (Gênesis 12.10-20). Quem é de Deus e não vai ao Senhor para suprir suas necessidades, mas procura ajuda como o homem natural o faz, passa por apuros, pois as leis desse mundo, no mínimo, trarão grande sofrimento para a alma.

Se cremos no fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus, temos de aceitar que tudo o que nEla está escrito é a vontade divina e os mandamentos nos foram dados para serem obedecidos. Quem os seguir receberá a recompensa e, se tiver prazer em cumprir o que lhe foi ordenado, descobrirá que os mandamentos não são difíceis de serem observados. No entanto, para os que os desprezam está reservado o castigo.

Pode parecer simples o ato de tomar algo emprestado, mas, na verdade, ao praticá-lo, estamos declarando que não amamos Jesus. O mesmo faz quem adultera, rouba ou transgride qualquer ordenança divina. Só ama o Senhor quem tem Seus mandamentos e os guarda (João 14.21).

Não devemos lançar mão de nada para suprir nossas necessidades. Se há um problema, a maneira mais fácil de resolvê-lo é usar a fé – e é bom lembrar que é pecado tudo o que não provém da fé. Então, quem faz uso de outro meio para se livrar de alguma provação está cometendo transgressão.

Cristo declarou que nos veio dar vida, e vida com abundância (João 10.10b). Como sabemos que Ele não mente, devemos buscar essa vida plena declarada pelo Mestre e desfrutar dela, pois, certamente, Ele não fracassou em Sua missão.

No Evangelho, descobrimos que podemos determinar tudo o que aprendemos ser nosso. Deus nunca deixou de suprir aqueles que Lhe serviram no passado e, hoje, Ele continua o mesmo. Por isso, fará o que for preciso para quem ousar crer em Sua Palavra e agir em Nome de Jesus. Em meio à necessidade, quem deposita sua confiança no Senhor recebe a recompensa, como o pescador que lança o anzol e tira moedas da boca do primeiro peixe que fisgar (Mateus 17.24-27).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

SEMPRE DISCRIMINADOS

E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade (Atos 16.20).

Quem é de Deus deve preparar-se, pois, possivelmente, será discriminado. Nós, cristãos, perturbamos a “tranquilidade” do diabo, e isso revolta seus súditos. Satanás sempre usou todos os meios para destruir o povo do Senhor. Por isso, temos de estar prontos e não podemos permitir que nada nem ninguém nos separem do amor de Deus (Romanos 8.38,39).

A Palavra declara que o mundo jaz no maligno (1 João 5.19), portanto, vivemos em meio à ação do inimigo. Entretanto, não somos do mundo (João 15.19), e, por isso, ele não nos pode influenciar, tampouco nos dirigir. Então, ao sofrermos discriminação, devemos lembrar-nos de que é o adversário que, ressentindo-se da nossa posição em Cristo, faz com que os infiéis – os quais devemos atingir com a verdade e amor de Deus – levantem-se contra nós.

Até o nosso sucesso incomoda os que ainda não se entregaram ao Altíssimo. Por isso, ser discriminado é algo pelo qual os cristãos devem esperar, afinal, o maligno sempre procurou acabar com o povo do Senhor. Abraão, por exemplo, teve de usar sabedoria para que Faraó não o matasse quando o governante egípcio, interessado em Sara – a qual ele acreditava ser irmã do patriarca –, descobriu que, na verdade, ela era esposa de Abraão (Gênesis 12). Em outra circunstância, esse servo do Altíssimo também teve de ser paciente, quando precisou esperar pelo cumprimento da Palavra, que ocorreu com o nascimento do filho da promessa (Gênesis 16,17). Depois, tribos se levantavam contra seus descendentes, como fez Amaleque, que veio por trás do povo de Deus e lhe feriu a retaguarda. Mas, como era de se esperar, esse rei teve a merecida recompensa (Deuteronômio 25.17-19).

O inimigo tem ódio mortal dos servos do Senhor; por isso, sempre se esforçou para riscar do mapa a descendência santa. Mas ele jamais conseguiu nem conseguirá, porque os filhos de Deus são guardados por Ele e nenhum mal lhes sobrevém (Salmo 91.9,10). No entanto, perseguições e tentativas de aniquilamento ocorrerão em todo o tempo, para tentar separar-nos do amor de Deus. Diante dessa situação, não se aflija, mas siga os mandamentos divinos, pois a obediência leva o testemunho da verdade aos corações mais endurecidos pelas trevas.

A nossa fé e a santidade que nos envolvem e nos dirigem incomodam as manhas do inimigo, o qual, na tentativa de nos parar, faz com que seus súditos se revoltem contra nós. Se alguém ferir você, ofereça a outra face (Mateus 5.38-42), pois quem sofrer por amor a Cristo receberá uma grande recompensa (Tiago 5.10,11).

À feitura do nosso Mestre, a nossa missão é lançar o fogo de Deus na terra (Lucas 12.49), o qual queima o pecado, causa um terremoto no reino infernal e liberta as pessoas de todas as ações diabólicas. Então, se você vier a sofrer qualquer dano por amor ao Senhor, alegre-se, porque seu galardão será grande. Lembre-se: Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições (João 16.33).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

REUNIÃO ESPECIAL

E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o (Mateus 17.5).
Jesus escolheu os discípulos Pedro, Tiago e João para uma reunião especial, na qual a glória divina desceu e envolveu os que estavam presentes. Então, naquele momento, o inexplicável ocorreu: Moisés, que havia falecido por ordem de Deus e sido enterrado por Ele (Deuteronômio 34.4-7), estava vivo e falava com o Mestre; quanto a Elias, que havia ido para o Céu em um carro de fogo (2 Reis 2.11), também estava lá, por ordenança divina. Naquele encontro, a mensagem transmitida para os discípulos foi a de que eles deveriam ouvir o que Cristo, o Filho do Altíssimo, tinha para lhes falar.
Deus age como Lhe agrada. O Todo-Poderoso chama aqueles que Ele mesmo quer para experiências as quais julga necessárias. Algumas dessas reuniões com o Senhor podem ser contadas a terceiros; outras, no entanto, não o podem, pois muitos não as entenderiam. Há segredos que Deus nos conta para o nosso fortalecimento pessoal, e, se forem revelados a outras pessoas, elas serão usadas como um balde de água em nossa fogueira de fé, para que nos esfriemos espiritualmente. 
Aqueles discípulos nem suspeitavam do que estava para acontecer. Assim também ocorre conosco, quando um simples chamado nos é feito para compartilharmos o Evangelho com alguém, passarmos um momento de consagração, irmos a um culto, dentre outras situações. Nenhum convite do Pai é feito sem motivo relevante; afinal, se Deus estiver onde dois ou três se reunirem em Seu Nome (Mateus 18.20), Ele, certamente, operará maravilhas na vida deles, como, por exemplo, operou na dos discípulos, os quais viram a glória divina e foram envoltos por ela.
O que o Altíssimo faz não pode ser questionado, pois Ele é Senhor absoluto e sabe por que nos convida para certas obras. Naquela reunião, Moisés, que tinha morrido havia muitos séculos, apareceu falando com Deus. Os vivos e os mortos estão nas mãos de Deus, e Ele faz como deseja. Sobre a morte desse servo do Senhor, não temos muita informação, no entanto, lemos, na Palavra, que o diabo quis saber onde estava o corpo de Moisés e, para isso, pressionou o arcanjo Miguel, o qual, com sabedoria, disse: O Senhor te repreenda (Judas 9), pois os assuntos encobertos pertencem somente a Ele (Deuteronômio 29.29). O Altíssimo faz como Lhe apraz. A nós compete, simplesmente, crer no que Ele declara. Naquele mesmo dia, Elias, que não havia morrido, mas fora para o Céu havia muito tempo, estava com Moisés e falava com o Senhor.
Naquele encontro especial, Deus transmitiu um recado aos apóstolos, o qual serve perfeitamente para nós: é preciso ouvir Seu Filho amado. Isso é, exatamente, o que devemos fazer hoje, pois, erradamente, temos escutado o que muitos têm dito, enquanto deveríamos ouvir somente a voz do Senhor. Pense nisso!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


O JUSTO E O ÍMPIO

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.18).
O nosso Deus não falou nada por acaso. Ele deseja abençoar-nos para que todos vejam a diferença entre Seus servos e os ímpios. Então, se não houve mudança em nosso viver, algo está errado, pois Ele quer que todos vejam a diferença em nós.
Aqueles que se entregam a Cristo descobrem que o Senhor também é por eles. Por isso, não podemos dizer que somos dEle e, em contrapartida, sujeitar-nos ao sofrimento, à miséria e aos demais problemas. A verdade é que, se somos justos, somos tratados como tais. Por essa razão, não podemos aceitar o tratamento de infiéis, se estamos cumprindo à risca a vontade divina.
Quando o Altíssimo nos chamou para pertencermos à Verdade, Ele quis fazer de nós Seus filhos. Será que, como Pai, só está interessado em nos levar para o Céu? Nossa vida aqui na terra pouco importa para Ele? Por que, no passado, o Todo-Poderoso supria as necessidades dos israelitas, que eram Seu povo, e, hoje, parece não fazer o mesmo com os cristãos? Essas perguntas merecem respostas bíblicas, as quais irão fortalecer-nos para assumirmos a nossa posição em Cristo e sairmos do sofrimento.
Os filhos de Deus têm de aprender que Ele deseja que haja uma diferença entre nós e os que não Lhe servem. Como, afinal, o perdido que jamais conheceu a Verdade crerá no Evangelho, se este só promete uma vida abençoada no futuro? Ele crerá que o Altíssimo quer mudar-lhe a vida se nós, que já pertencemos ao Senhor, não passarmos por tal transformação? O modo como vivemos deve ser uma carta viva que os ímpios lerão e da qual irão maravilhar-se (2 Coríntios 3.3).
Qualquer pessoa que se render totalmente a Jesus descobrirá que Ele já Se entregou completamente a ela. Deus fará o que for necessário para abençoar os Seus. Na verdade, Ele nem precisa fazer mais nada em nosso favor. Se tão-somente entendermos o que Sua Palavra nos diz e Lhe obedecermos, o poder divino operará em prol da nossa vida. Não há – nem haverá – uma só vez que o Pai deixe Seus desamparados. Se nos agradarmos dEle, até os desejos do nosso coração serão supridos (Salmo 37.4).
Quem declara ser do Senhor não pode deixar que o inimigo o aflija, pois, como Cristo curou enfermos e libertou os oprimidos durante Seu ministério terreno, Ele faz o mesmo hoje. Portanto, seja forte agora, dirija-se ao mal que está assolando sua vida, chame-o pelo nome e mande-o sair! Não sofra nem mais um minuto. Repreenda o maligno e exija que ele deixe sua vida agora mesmo. Faça a diferença!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

CRER É A ÚNICA SAÍDA

Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados (João 8.24).

Os judeus, como descendentes de Abraão, faziam parte do povo de Deus. Eles eram os herdeiros da Aliança que Deus havia feito com esse patriarca (Gn 12, 13, 15 e 17) e seus descendentes, Isaque (Gn 26) e Jacó (Gn 28). Porém, por não aceitarem o presente mais precioso que o Pai tinha para lhes dar – o Jesus como Senhor e Salvador (Lc 4.16-30) –, morreram em seus pecados. Hoje, o mesmo está acontecendo com as pessoas que se têm tornado religiosas e não praticantes da Palavra de Deus, as quais vivem oprimidas por não terem tido uma real experiência com o Senhor.

Quem pertence ao povo de Deus possui o melhor da vida. No entanto, aqueles que não creem no fato de que Jesus é o Senhor amontoam fracassos. Isso está acontecendo com muitas pessoas, cujas vidas são dedicadas a ajudar o próximo. Na verdade, elas estão nas mãos do inimigo por causa deste detalhe: não crer que Jesus é o Senhor. Ele pode resolver o problema de todas as pessoas, pois tem todo o poder nos céus e na terra, mas nada poderá ser feito para quem não crer nEle. O Senhor nos deu, em Seu Nome, poder sobre toda a força do inimigo, entretanto, isso só funciona para quem acredita nEle.

Muitos cristãos oram, mas não são curados, e, perplexos, perguntam o que está errado. Na verdade, não é necessário questionar isso, pois quem erra sabe qual mandamento transgrediu. Enquanto não se acertar com o Senhor, continuará oprimido pelas forças das trevas. Só aquele que confessa as próprias transgressões e as abandona alcança misericórdia (1 João 1.9). Enquanto o pecado não for confessado, não será removido. Quem pratica o que a Bíblia condena não tem paz nem o perdão do Senhor.

Agora, a pessoa que, de fato, assume-se na Palavra de Deus, passa a desfrutar do melhor em todos os sentidos. Porém, aquele que continua no pecado está mal espiritualmente e, mesmo que ore, jejue e faça todas as correntes de oração que puder, nada conseguirá de Deus, por se encontrar nas mãos do inimigo. Por outro lado, para quem se converte ao Senhor Jesus, tudo é diferente; não há mais condenação para ele. O sinal de que alguém está em paz com Deus é que sente o desejo de se acertar também com a pessoa enganada. Essa foi a atitude de Zaqueu após se encontrar com Jesus (Lc 19.1-9).

Todo aquele que assume seu lugar em Cristo faz de Jesus o Senhor de sua vida. Então, descobre que, o Nome de Jesus, em seus lábios, tem o mesmo poder que tinha nos lábios do Senhor. Essa é uma prova de que realmente crê em quem Jesus é.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

QUE PRIVILÉGIO!

Naquele dia, o SENHOR dos Exércitos será por coroa gloriosa e por grinalda formosa para os restantes de seu povo (Isaías 28.5).

O povo do Senhor deve acordar e sair da derrota, para que Deus possa honrá-lo. As pessoas precisam ver que somos diferentes e temos dignidade. Nossa fama tem de ir longe, pois é o nosso Pai quem nos enfeita. Ele mesmo quer ser a nossa Coroa gloriosa. Por isso, não há mais motivo de vergonha para quem é servo do Altíssimo, uma vez que o próprio Deus o promove em todos os lugares.

O Todo-Poderoso é por nós como uma coroa gloriosa. Fomos feitos para Ele como reis, soberanos em tudo (Apocalipse 5.10), e, agora, temos de reinar sobre todas as circunstâncias. Então, não podemos baixar a cabeça para o inimigo e sujeitar-nos aos seus caprichos. Ao contrário, o simples ato de assumir quem somos em Cristo já o faz desesperado. Se resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós (Tiago 4.7).

A Palavra declara que não há nenhuma condenação em nossa conta (Romanos 8.1), pois a dívida que tínhamos foi zerada. Agora, temos livre acesso ao trono da graça. Jesus, ao conceder-nos a redenção, não o fez de qualquer modo; ela foi uma obra completa e gloriosa.

Fomos feitos filhos de Deus, e, portanto, a nossa posição espiritual é de elevado privilégio – o que significa que nada nos falta. O Altíssimo nos deu honra, como exemplificado na parábola do filho pródigo, na qual o pai mandou que colocassem um anel no dedo do filho que retornou (Lucas 15.11-32). Tendo o Senhor como o nosso enfeite, a nossa formosura será anunciada em todos os lugares.

Foi assim que os Céus planejaram o nosso testemunho, por isso, temos de fazer valer a nossa santidade, pureza e autoridade. Devemos tomar posse dos nossos direitos em Cristo, pois os perdidos precisam ver-nos como verdadeiros filhos de Deus, reconciliados com Ele, como pessoas as quais sabem o que lhes pertence e disso usufruem. Essa será a melhor mensagem que eles ouvirão. Ao ver-nos diferentes, muitos também desejarão participar da graça disponível a todos. Com a dignidade restaurada, seremos campeões em todas as batalhas.

Agora, já não somos os excluídos, mas os admirados. Somos mais que vencedores por Aquele que nos amou e Se entregou para que tivéssemos uma posição de supremacia sobre todas as obras do inimigo (Romanos 8.37). Por isso, a nossa voz tem de ser a de alguém que conhece que é vitorioso.

O nosso Deus é quem nos conduz em triunfo e nos leva a ocupar os melhores lugares (2 Coríntios 2.14).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares


MUDE A SUA MANEIRA DE SER

Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas os de todo apressado, tão-somente à pobreza (Provérbios 21.5).

Se você deseja ter sucesso na vida, precisa controlar seu modo de viver. Se passar a ser diligente, terá pensamentos preciosos, que o levarão à prosperidade. Mas, se for daqueles que não dão atenção ao que lhes é revelado, jamais tomará posse da vida abundante que Jesus veio dar, pois seus pensamentos irão levá-lo à pobreza. A prosperidade, ou a pobreza, dominará sua maneira de ser. Não adianta passar horas clamando a Deus para obter sucesso, basta ser diligente. Quem é apressado peca.

Pode parecer simples e sem expressão, mas seu modo de viver dita o que você terá ou não na vida. Se não se educar, mas continuar agindo de qualquer modo, não conseguirá ter pensamentos sábios. Não basta desejar usufruir as coisas boas que existem. É preciso ser aplicado na Palavra de Deus e observar o que o Senhor diz. Dessa forma, seus pensamentos serão nobres e levá-lo-ão à abundância.

Só os que meditam na Palavra e se esforçam para colocá-lA em prática conseguem pensar em coisas grandes e produtivas. Os que não dão a devida atenção à voz do Senhor – os apressados, aqueles que nunca encontram tempo para ficar a sós com o Pai em oração – continuam a pensar pequeno, não enxergando as riquezas que os salvos em Cristo possuem mediante revelação bíblica.

Os apressados, nem bem uma palavra soou-lhes aos ouvidos, já oram. Mais adiante, outra revelação começa a surgir no coração, e eles lá estão suplicando por ela. Quem pertence a esse grupo jamais melhorará de vida, pois seus pensamentos irão levá-lo à pobreza (Provérbios 19.2).

Seja uma pessoa diligente – aplicada, zelosa e praticante da Palavra – e terá pensamentos que o guiarão à prosperidade (Tiago 1.19-22). Deixe de ser apressado; do contrário, seus pensamentos, inevitavelmente, levarão você à pobreza.

Não adianta passar anos a fio rogando a Deus que melhore sua sorte. Muitos cristãos vivem chateados por serem dizimistas e nunca prosperarem. Eles até questionam o Senhor sobre a razão de isso acontecer, como se Deus fosse mau. A verdade é: quem é zeloso com o que lhe é entregue pela mensagem ou pela leitura bíblica consegue pensar em recursos para sobressair-se até no meio de uma situação caótica.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

A SUA FÉ PÕE O PODER DE DEUS EM AÇÃO

Treme, terra, na presença do Senhor, na presença do Deus de Jacó, o qual converteu o rochedo em lago de águas; e um seixo, em manancial (Salmo 114.7,8).

O mundo tem vivido em meio a muita religiosidade, e isso não é bom, pois muitos ainda precisam converter-se ao verdadeiro Deus e crer nEle, para que Ele transforme rochedos em lagos de águas – povos secos, insensíveis à verdade, em adoradores do Senhor.

O que Deus está por fazer é grandioso: Ele quer transformar um seixo em manancial. No entanto, se não abrirmos os olhos, estaremos praticando uma religião morta, igual às demais (Tiago 1.26,27). A nossa fé deve estar firmada no Senhor verdadeiramente. Temos de ser um povo que santifica Seu Nome diante dos perdidos, por isso, não nos podemos conformar com a situação, achando que as coisas são assim mesmo. Temos de fazê-las ser como a Bíblia diz que são.

A Palavra do Senhor declara que a glória da última casa será maior do que a da primeira (Ageu 2.9). Assim, a terra tremerá na presença divina (Isaías 11.9; Habacuque 2.14). Então, colecionar derrotas, aceitar fracassos e encontrar desculpas para tudo de ruim que nos acontece são sinais de que perdemos o ministério de adoradores de Deus e passamos a ser religiosos.

O que acontecia no passado tem de ocorrer hoje. A terra precisa tremer diante do povo do Senhor, pois o Altíssimo é o mesmo hoje, como o foi nos tempos bíblicos. Ele não muda, e Seus milagres devem ocorrer em nossos dias (Hebreus 13.8; João 14.12), porque temos o Nome de Jesus para usar contra qualquer mal que, porventura, tente atacar-nos. Não podemos aceitar que obstáculos nos separem da bênção e nos entreguem nas mãos do inimigo. Como Moisés feriu as águas do mar Vermelho, nós, igualmente, podemos fazer o mesmo. Diante da nossa marcha de fé, o Jordão também se tornará seco (Êxodo 14.21ss; Josué 3.14-17).

Tenho certeza de que o Todo-Poderoso sente saudade daqueles que criam nEle e, por isso, levavam-nO a operar em seu favor. No entanto, onde estão os Moisés de hoje? Quem intercede pelos que não têm água para beber e pão para comer? O Senhor deseja curar os enfermos, tal qual fazia durante o ministério de Jesus na terra. Ele quer expulsar os demônios, que destroem os lares, enlouquecem as pessoas e as levam à falência, ao vício e a todo tipo de erro (1 João 3.8).

Quem se dispuser a fazer a obra divina verá o Onipotente agindo e respondendo às suas orações. Por outro lado, quem diz que, atualmente, o Senhor não faz mais milagres não conhece as Escrituras. A Palavra declara que a glória da última casa será maior do a da primeira. Então, em nossos dias, também veremos o Deus de milagres em ação.

Você pode testemunhar a operação do Senhor em sua vida hoje, se crer, pois a sua fé põe o poder de Deus para agir. Só assim a terra tremerá diante do Senhor.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

NUNCA PERCA A CHANCE DE SE ACERTAR

Não mentiste aos homens, mas a Deus (Atos 5.4d).

Mentir à autoridade instituída pelo Altíssimo é enganar ao Senhor. Sabemos que o Espírito Santo usa os servos de Deus na pregação e também na apuração de qualquer fato. Por isso, é melhor não errar, mas, se isso acontecer, não cometa o maior equívoco de tentar enganar o servo de Deus. Ananias e Safira poderiam ter sido poupados e iriam para o Céu caso se tivessem arrependido, mas não foi isso que aconteceu. Onde eles estão hoje?

Jesus disse que Ele é a Verdade (João 14.6); portanto, toda mentira que se diz é contra a Verdade, a qual é o Senhor. Como alguém pode ser tão iludido por Satanás a ponto de tentar ludibriar Aquele que é o oposto do engano? A maior besteira que uma pessoa pode cometer é faltar com a verdade. Quem mente está deliberadamente se afastando de Deus e se lançando nos braços do diabo, que é mentiroso e pai da mentira.

Aquele que não diz a verdade para o servo do Senhor, em outras palavras, está mentindo ao próprio Deus. Essa pessoa está com falta de juízo e vai pagar um preço tremendo pelo seu segundo erro, o qual, certamente, é maior que o primeiro.

O Espírito Santo usa os que estão no ministério, dando-lhes unção para pregar, entendimento, inspiração, poder para curar e expulsar demônios. Aqueles que são chamados por Deus são os representantes dEle no ato de realizar a obra divina (1 Coríntios 12.1-7). Além dessas atribuições, também são usados para advertir acerca de algum erro prestes a ocorrer e para apurar algum fato que está incomodando alguém. Hoje, a apuração é para o bem das pessoas, a fim de que elas se acertem (Isaías 55.6,7) antes do Dia do Juízo. Nessa ocasião, elas mesmas confessarão o erro, mas não haverá perdão.

Quem errou deve confessar tudo. Esconder um pouco que seja é continuar fazendo o que não é certo e ficar nas mãos do inimigo. O melhor é não cometer errar, mas, se aconteceu, não erre outra vez, tentando encobrir, para que possa alcançar misericórdia (Provérbios 29.1).

Se Ananias e Safira tivessem confessado o erro, certamente, teriam sido perdoados e restaurados à comunhão com o Senhor. Mas, como preferiram continuar com a mesma atitude equivocada, pereceram diante do homem de Deus e entraram para a eternidade em pecado.

Será que eles alcançaram misericórdia? Provavelmente não. Valeu a pena terem mentido? Perderam, sem dúvida, a oportunidade de ouro de se acertar com o Senhor. Jamais perca a sua chance de se acertar, ainda que o preço seja demasiadamente caro. Vale a pena pagar qualquer preço para ir para o Céu e não para o inferno.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares;;;;;;;;;

SÓ PENSE NAS COISAS DO ALTO

E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido (Efésios 4.17).

Se houve a conversão de uma pessoa, tem de haver mudança em sua vida. Quem, no entanto, continua andando segundo a vaidade dos seus pensamentos está mal. Deus quer nos ver seguindo Sua direção. Precisamos aprender a estar no lugar certo e no momento escolhido pelo Senhor para recebermos a bênção. Todos os nossos pensamentos podem ser dirigidos por Aquele que não erra. Os gentios não sabem aonde vão nem o que querem. Por outro lado, temos o Livro Santo, o qual nos mostra a vontade divina, e, pela fé, nós Lhe obedecemos.

Todo aquele que está em Cristo se tornou nova criatura e, portanto, mudou seu modo de vida (2 Coríntios 5.17). A conversa dos servos de Deus é outra, e eles já não fazem mais as coisas do passado. Quem, realmente, passou pela porta estreita, pelo caminho apertado, já não tem prazer no erro e pratica somente aquilo que agrada ao Senhor (Efésios 5.3-21).

Qualquer cristão que vive pensando em algo errado não está bem. É preciso que aquele que se encontra nessa situação busque do Senhor a libertação, pois, a qualquer hora, o demônio que está agindo em seu pensamento irá colocá-lo frente a frente com o que lhe vem impregnando a mente e levando-o a consumar o ato; nesse momento, ele estará nas mãos do inimigo. Por isso, anda mal quem continua dando lugar à vaidade dos seus pensamentos.

Deus deseja que sigamos Sua direção, pois os planos divinos para nós, além de serem os melhores, são os mais adequados à nossa personalidade e capacidade (Jeremias 29.11).

O servo do Altíssimo só deve estar onde Ele estiver, quer mental ou fisicamente. O nosso Deus é quem deve apontar onde devemos estar. Permanecer no lugar errado é sinal de prejuízo.

Não deixe nada do inimigo ocupar sua mente, porque o diabo é tão pernicioso, que, se um só dos pensamentos satânicos invadir seu coração, você será contaminado para sempre. Precisamos ter o Todo-Poderoso, que nunca erra, alimentando e dirigindo a nossa mente. Assim, jamais erraremos, pois seremos guiados por Aquele que faz apenas o que é certo.

Não se iguale aos gentios, pois você descerá da sua posição. Quem já foi resgatado das trevas e transportado para o Reino do Filho do amor de Deus não pode aceitar de volta os sujos pensamentos do maligno (Colossenses 1.13,14). O Pai espera que nenhum dos Seus filhos abra uma brecha no muro de fogo que os guarda. Então, pense somente naquilo que provém do Alto, o qual nos edifica e nos faz entender a boa e perfeita vontade do Senhor (Filipenses 4.8).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

CONHEÇA A SUA MISSÃO

Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios (Gálatas 2.8).

O Senhor mesmo é quem cumprirá cada missão para a qual Ele nos enviar. Ele tem vários planos para Seus filhos, por isso, o correto é entender onde e como Ele quer que realizemos Sua obra, e o mais Ele fará. Quem escolhe ir por conta própria trabalha sozinho. No entanto, aquele que é enviado pelo Altíssimo irá tê-lO não como parceiro, mas como realizador da Sua vontade. A Pedro, por exemplo, ele tinha destinado a circuncisão; a Paulo, os gentios. A mim e a você Ele tem confiado uma missão também. Então, procure conhecer a sua chamada e cumpra-a, pois quem faz a vontade de Deus vê o Senhor cumprindo as dEle também (Salmo 37.4,5).

O bom de nos propormos a cumprir a obra que o Altíssimo dá é que Ele mesmo irá realizá-la por intermédio de nós. O Senhor precisa de pessoas que se deixem usar por Ele. É o nosso Deus quem abre os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos; é Ele quem solta a língua dos mudos e faz os paralíticos andarem. O Todo-Poderoso nos dá forças para expulsar os demônios e destruir todas as obras do maligno. E nada, absolutamente, causa-nos dano algum (Lucas 10.19).

O Pai tem um propósito para todos os membros de Sua família (Salmo 139.5-16), e Seus planos são os melhores que poderíamos conhecer, pois darão a cada um de nós sucesso aqui nesta vida e, na eternidade, um lucro tremendo. Por isso, deixar de fazer a vontade divina é fracassar em todos os sentidos.

Quem for sábio deve “bater continência” e dizer: “Sim, Senhor!”. Uma vez entendendo o que Deus quer de você, ponha mãos à obra. Em alguns casos, é preciso preparar-se. Em outros, basta lançar-se, que Ele mesmo dará a direção. Mesmo quem se prepara, por exemplo, para o ministério, não deve deixar de seguir as orientações que Ele fornecerá. O segredo é fazer como Ele nos ensina.

Quem se propõe a realizar a vontade divina, mas não espera Suas diretrizes trabalha sozinho e nada produz (Provérbios 19.2; 20.25; João 15.5). Aliás, deixar de seguir o traçado do Altíssimo é colaborar com o inimigo. Mas, obedecendo ao Senhor, a pessoa irá tê-lO como realizador da obra.

Para Pedro, coube trabalhar com os da circuncisão; já Paulo foi enviado aos gentios. No entanto, se tivessem trocado os papéis, não teriam obtido sucesso. Deus nos delega diferentes tarefas, por causa da nossa personalidade e da capacidade de ouvirmos Sua voz e atendermos ao Seu chamado.

Entenda qual é a sua área de atuação e confie no Todo-Poderoso. Dessa forma, Ele irá realizar-Se em você, pois ser um fiel cumpridor da vontade divina é um segredo que deixará o Pai feliz.

Em Cristo, como amor,

R. R. Soares

A SUBLIME MISSÃO

Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? (1 Coríntios 9.11).

Alguns escritores sagrados foram usados mais do que outros para falar sobre as finanças na igreja, mas todos mostraram o valor de se envolver com os bens na obra do Senhor. Por isso, temos de agradecer ao Espírito Santo, o qual moveu todos aqueles que Ele usou para escrever as Escrituras e falar desse importante assunto. Desde o livro de Gênesis, no qual é narrada a história dos irmãos Caim e Abel – um era temente a Deus, e o outro não, apesar de, na época, serem os únicos nascidos sobre a face da terra e terem tudo aos seus pés –, até o Apocalipse, a Palavra fala sobre o ato de tirar um pouco do que nos é dado e entregá-lo segundo a orientação divina.

Quem não sabe falar do amor de Deus, ou não pode levar a Palavra dEle a todos os cantos, deve patrocinar a ida de quem foi constituído e ungido para essa nobre missão, pois a evangelização mundial requer quantias gigantescas de dinheiro. Somente se a Igreja entender esse chamado divino e contribuir, tal obra será feita. Por isso, Paulo falava que quem produzia as riquezas deveria também recolhê-las para seu sustento e a evangelização mundial.

Só quem ainda não é completo na visão de Deus não vê que o tempo está esgotando-se rapidamente não só para os perdidos, que a cada minuto estão morrendo sem Cristo, mas também para toda a humanidade. Se a evangelização continuar nesse ritmo, a totalidade dos homens jamais ouvirá as Boas-Novas, e a volta de Cristo será retardada (Mateus 24.14).

Em todos os livros da Bíblia, está claro o motivo que o Todo-Poderoso nos dá de nos envolvermos com Sua obra. Abel, por exemplo, sentiu o verdadeiro valor de ofertar e levou seu melhor cordeiro para o Senhor. Já Caim, que era do maligno, encheu-se de furor, arrancou uma moita de mato bravo e jogou-a aos pés do Altíssimo (1 João 3.12; Gênesis 4.1-5). Era como se dissesse: “Toma! Não é isso que Tu queres?”. A sua oferta, porém, não foi aceita, pois Deus só recebe o que Lhe for doado de bom grado (2 Coríntios 9.7). Ofertar com amor é ouvir de Deus e entregar.

Todos devem falar do amor do Pai. Mas aquele que não tem o dom de explicar o que mudou sua vida e pode transformar a de qualquer um deve patrocinar o ministério de quem é chamado para realizá-lo.

O trabalho que estamos fazendo está ainda nos seus primeiros degraus. Muito mais precisa ser feito, pois a quantia a ser empregada para que todos tenham a oportunidade de ouvir a linda Mensagem é astronômica. Se os filhos de Deus aprenderem o valor de uma alma e o quanto eles são responsáveis pela salvação dos perdidos, contribuirão e produzirão riquezas para serem empregadas nesta nobre missão.

Uma coisa é certa: quem decidir cumprir os planos de Deus não terá falta de nada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

OS ÍMPIOS MUDARÃO DE PARECER

E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus (Atos 28.6).

Coitado de quem vive segundo as orientações dos ímpios. Eles podem até esperar o que quiserem, mas, contra o filho de Deus, que conhece os seus direitos, nada vai acontecer. Paulo sabia que, onde quer que ele estivesse, ali estaria o poder do Senhor. Sendo assim, quando a serpente picou sua mão, ele não se desesperou, mas colocou o animal no fogo. Porém, ao verem o apóstolo ser picado por uma víbora, logo os ímpios o consideraram um criminoso, afinal, segundo disseram, mesmo que, anteriormente, ele tivesse escapado do mar, a justiça divina não o deixaria viver.

Todo juízo feito por alguém que não pertence à família divina ou não esteja vivendo de acordo com as Escrituras é deturpado. Um dos grandes erros dos ímpios – além de não se sujeitarem a Deus e, por essa razão, estarem perdidos – é esperarem que coisas más aconteçam. Quem crê em suas palavras ou ameaças se deixa levar pelas forças das trevas e, por causa disso, ocorrem situações absurdas. Por outro lado, para quem conhece sua posição em Cristo, nada de ruim irá suceder (Provérbios 12.7,21), pois o Senhor prometeu nunca o abandonar.

O apóstolo sabia muito bem que Deus jamais iria deixá-lo. Por isso, não deu a mínima para a víbora que o picou. Com a maior calma, ele a levou à fogueira e esperou até que ela não aguentasse o fogo e, enfim, soltasse a sua mão.

Antes, aqueles perdidos achavam que o apóstolo era um criminoso e que, portanto, a serpente estava cumprindo uma missão outorgada pela justiça divina. Mas, como esse servo do Senhor não inchou nem caiu morto, eles mudaram de opinião: passaram a dizer que Paulo era um deus.

Não creia no que os ímpios dizem sobre você, pois mudarão de parecer. O conceito que tinham a respeito do apóstolo mudou rapidamente. Isso prova que nunca devemos confiar no que dizem de nós. Seja sempre um servo do Altíssimo, e as coisas mudarão para você. Os perdidos vivem enganados em suas crendices (Efésios 4.17-19), e quem os seguir ficará como “barata tonta”, sem saber aonde ir. Para esses, que não falam nem procedem de acordo com a Palavra do Senhor, não há luz. Só quem tem fé genuína no Filho de Deus e está debaixo da unção divina pode emitir um julgamento.

Da mesma forma que agiu o apóstolo diante daquela situação, leve você também ao fogo a “serpente” que o mordeu e não se desespere nem se irrite com o que os perdidos dizem sobre sua vida. Como nada de mal lhe acontecerá, os ímpios mudarão o conceito que fizeram de sua pessoa.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

UM POUCO DE LUZ É SUFICIENTE

Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais (João 5.45).
Quem vive no erro sabe, no fundo do seu coração, que, um dia, responderá pelas suas obras. Jesus disse aos judeus que não seria Ele quem os acusaria, mas, sim, o que eles tinham da Palavra do Senhor. Porém, aquele pouco de luz já os permitiria agradar a Deus. O conhecimento que adquiriram sobre a Escritura Sagrada não só era capaz de mudar a vida deles por completo, como também ser uma testemunha eficaz para a própria condenação.
O mesmo ocorrerá com os idólatras e membros de qualquer igreja denominada cristã. Ninguém poderá usar o argumento de que não soube o certo e o errado, pois todos têm dentro de si uma lei a qual lhes diz se o que fizeram é errado – a lei da consciência –, por meio da qual prestará conta de suas obras. Isso acontece tanto com quem, por exemplo, habita no meio de uma floresta quanto com quem vive no meio de um centro urbano. Mesmo os que nunca escutaram a Palavra têm noção dos princípios básicos da vida (Romanos 2.14-16).
Os judeus eram privilegiados, pois foram escolhidos dentre todas as nações para conhecerem o Senhor. Eles deveriam ter buscado mais o Altíssimo e – na ocasião que Ele veio encarnado na Pessoa do Filho, para resolver todos os problemas –, tê-lO recebido e conseguido a iluminação completa. Jesus foi claro com cada um deles ao dizer que a luz que possuíam, apesar de pouca, era capaz de salvá-los ou acusá-los no Grande Dia.
É certo que não entenderam a Palavra completamente, pois Ela ainda não havia sido entregue em Sua totalidade. No entanto, depois, Jesus e o Espírito Santo trouxeram a revelação total do plano de Deus. Mesmo assim, o que os judeus tinham a respeito disso – o Antigo Testamento – já era suficiente para que dessem conta com responsabilidade de seus atos.
Na realidade, o que haviam recebido não era suficiente para mudar-lhes a vida por completo, pois a graça e a verdade só vieram por intermédio de Jesus; porém, aquele pouco de luz tinha o poder de fazê-los entender que Cristo era o Messias (João 1.17). No entanto, como se recusaram a crer no Filho de Deus, aquela luz que brilhava sobre eles atuaria como uma testemunha eficaz para a condenação deles (Lucas 11.31,32).
Todos aqueles que se dizem seguidores de Cristo – sejam aqueles ainda ligados à idolatria ou membros das mais diversas igrejas chamadas cristãs – estão no mesmo patamar dos judeus. Eles possuem luz suficiente para buscar o Senhor e se converter. Mas, diversas vezes, doutrinas e interesses religiosos os fazem agir no erro, pois, para muitos deles, é mais importante viver assim do que servir a Deus verdadeiramente. Esses, no entanto, não poderão dizer que não souberam a Verdade.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


































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