quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Palavras > antepassados









Oséias

9.10   O SENHOR Deus diz: — Quando encontrei Israel pela primeira vez, fiquei alegre como quem acha uvas no deserto e, ao ver os antepassados de vocês, fiquei contente como quem vê os primeiros figos maduros. Mas, quando eles chegaram ao monte Peor, ali começaram a adorar o deus Baal e se tornaram tão nojentos como os ídolos que eles amaram.

Lamentações

5.7   Os nossos antepassados pecaram e não existem mais, e nós sofremos por causa dos seus pecados.
Ezequiel

2.3   — Homem mortal, eu o estou mandando ao povo de Israel, que se revoltou e se virou contra mim. Eles ainda são rebeldes, como os antepassados deles também eram.
20.4   — Homem mortal, você está pronto para julgar essa gente? Então julgue. Faça com que eles lembrem das coisas vergonhosas que os antepassados deles fizeram.
20.18   Em vez disso, eu disse aos seus filhos: “Não guardem as leis que os seus antepassados fizeram; não sigam os costumes deles, nem se manchem com os seus ídolos.
20.24   Fiz isso porque rejeitaram os meus mandamentos, desobedeceram às minhas leis, profanaram o sábado e adoraram os mesmos ídolos que os seus antepassados tinham servido.
20.30   Agora, diga aos israelitas o que estou dizendo. Por que é que vocês precisam cometer os mesmos pecados que os seus antepassados cometeram? Por que têm de correr atrás dos ídolos deles?
Ezequiel

20.36   Eu os condenarei agora como condenei os seus antepassados no deserto do Sinai! — diz o SENHOR Deus.
20.42   Quando eu os trouxer de volta a Israel, à terra que prometi dar aos seus antepassados, vocês ficarão sabendo que eu sou o SENHOR.
36.28   Aí vocês viverão na terra que dei aos seus antepassados. Vocês serão o meu povo, e eu serei o seu Deus.
37.25   Viverão na terra que dei ao meu servo Jacó, a terra em que os antepassados deles viveram. Viverão ali para sempre, eles, os seus filhos e todos os seus descendentes. Um rei igual ao meu servo Davi os governará para sempre.
47.14   Eu jurei aos antepassados de vocês que daria esta terra a eles para ser sua propriedade. Agora dividam entre vocês a terra em partes iguais.



Daniel

2.23   Ó Deus dos meus antepassados, eu te agradeço e te louvo, pois me deste sabedoria e poder. Tu respondeste à nossa oração, nos mostrando o que o rei quer saber.”
9.6   Não demos atenção aos teus servos, os profetas, que falaram em teu nome aos nossos reis, aos nossos líderes, aos nossos antepassados, sim, a todo o povo de Israel.
9.8   Os nossos reis, os nossos líderes, os nossos antepassados, todos nós temos pecado contra ti, ó SENHOR, e por isso estamos envergonhados.
9.16   Ó Senhor, tu és misericordioso; portanto, não continues irado e furioso com Jerusalém, que é a tua cidade e o teu monte santo. Por causa dos nossos pecados e dos pecados dos nossos antepassados, os povos de todos os países vizinhos zombam de Jerusalém e do teu povo.
11.24   Atacará de surpresa as províncias mais ricas do país e nelas fará coisas terríveis, que os seus antepassados nunca fizeram. Repartirá com os seus soldados as riquezas, os bens e os objetos de valor que caírem nas suas mãos. E por um pouco de tempo ele fará planos para atacar as fortalezas do país.
11.37   Esse rei não adorará os deuses que os seus antepassados adoravam, nem os deuses que as mulheres preferem, nem qualquer outro deus, pois ele acreditará que está acima de todos os deuses.
11.38   Mas ele adorará o deus protetor das fortalezas. A esse deus, que os seus antepassados não conheciam, esse rei oferecerá ouro, prata, pedras preciosas e outros objetos de valor.

Oséias

9.10   O SENHOR Deus diz: — Quando encontrei Israel pela primeira vez, fiquei alegre como quem acha uvas no deserto e, ao ver os antepassados de vocês, fiquei contente como quem vê os primeiros figos maduros. Mas, quando eles chegaram ao monte Peor, ali começaram a adorar o deus Baal e se tornaram tão nojentos como os ídolos que eles amaram.

Joel

1.2   Prestem atenção, velhos! Escute, povo de Judá! Já aconteceu alguma coisa tão terrível como esta, em nossos dias ou no tempo dos nossos antepassados?

Amós

2.4   O SENHOR Deus diz: — O povo de Judá tem cometido tantos pecados, tantos mesmo, que eu tenho de castigá-los. Eles rejeitaram a minha lei e desobedeceram aos meus mandamentos. Adoraram os mesmos deuses falsos que os seus antepassados adoraram.

Miquéias

7.20   Como prometeste antigamente aos nossos antepassados, tu serás fiel e mostrarás o teu amor a nós, os descendentes de Abraão e de Jacó.

Zacarias

1.2   — Eu, o SENHOR, fiquei muito irado com os seus antepassados.
1.4   Não sejam como os seus antepassados, que não deram atenção aos profetas antigos quando eles anunciaram esta minha mensagem: “O SENHOR Todo-Poderoso ordena que vocês deixem de ser maus e que abandonem as suas maldades.” Mas eles não me obedeceram.
1.5   E agora onde estão os seus antepassados? E será que aqueles profetas ainda estão vivos?
1.6   Por meio dos meus servos, os profetas, eu mandei mensagens e avisos aos antepassados de vocês. Mas eles não deram atenção e por isso foram castigados. Então eles se arrependeram e disseram: “O SENHOR Todo-Poderoso fez o que tinha decidido fazer e nos castigou por causa dos nossos pecados. Ele fez o que merecíamos.”
8.14   O SENHOR Todo-Poderoso diz ao povo: — Quando os seus antepassados me fizeram ficar irado, eu os castiguei, como havia resolvido antes. Não mudei de idéia.
14.5   Vocês fugirão da cidade por esse vale, que irá até Azal. Fugirão como os antepassados de vocês fugiram quando houve um terremoto no tempo do reinado de Uzias, rei de Judá. Então o SENHOR, meu Deus, virá com todos os seus anjos.

Malaquias

2.10   Não é verdade que todos temos o mesmo Pai? Não fomos todos criados pelo mesmo Deus? Por que, então, enganamos uns aos outros, desprezando assim a aliança que Deus fez com os nossos antepassados?
3.7   Vocês são como os seus antepassados: abandonam as minhas leis e não as cumprem. Voltem para mim, e eu voltarei para vocês. Mas vocês perguntam: “Como é que vamos voltar?”

Mateus

1.1   Esta é a lista dos antepassados de Jesus Cristo, descendente de Davi, que era descendente de Abraão.
5.21   — Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não mate. Quem matar será julgado.”
5.33   — Vocês ouviram o que foi dito aos seus antepassados: “Não quebre a sua promessa, mas cumpra o que você jurou ao Senhor que ia fazer.”
23.30   E dizem: “Se tivéssemos vivido no tempo dos nossos antepassados, não teríamos feito o que eles fizeram, não teríamos matado os profetas.”
23.35   Por isso Deus castigará vocês pela morte de todas as pessoas inocentes que os antepassados de vocês mataram, desde a morte do inocente Abel até a de Zacarias, filho de Baraquias, que vocês mataram entre o Templo e o altar.

Lucas

1.54-55   Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.

Lucas

1.72   Disse que ia mostrar a sua bondade aos nossos antepassados e lembrar da sua santa aliança.
6.23   Fiquem felizes e muito alegres quando isso acontecer, pois uma grande recompensa está guardada no céu para vocês. Pois os antepassados dessas pessoas fizeram essas mesmas coisas com os profetas.
6.26   — Ai de vocês quando todos os elogiarem, pois os antepassados dessas pessoas também elogiaram os falsos profetas.
11.47   Ai de vocês! Pois fazem túmulos bonitos para os profetas, os mesmos profetas que os antepassados de vocês mataram.
11.48   Com isso vocês mostram que concordam com o que os seus antepassados fizeram, pois eles mataram os profetas, e vocês fazem túmulos para eles.

João

4.20   Os nossos antepassados adoravam a Deus neste monte, mas vocês, judeus, dizem que Jerusalém é o lugar onde devemos adorá-lo.
6.31   Os nossos antepassados comeram o maná no deserto, como dizem as Escrituras Sagradas: “Do céu ele deu pão para eles comerem.”
6.49   Os antepassados de vocês comeram o maná no deserto, mas morreram.
6.58   Este é o pão que desceu do céu. Não é como o pão que os antepassados de vocês comeram e mesmo assim morreram. Quem come deste pão viverá para sempre.

Atos dos Apóstolos

3.13   O Deus dos nossos antepassados, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, foi quem deu glória ao seu Servo Jesus. Mas vocês o entregaram às autoridades e o rejeitaram diante de Pilatos; e, quando ele resolveu soltá-lo, vocês não quiseram.
3.25   As promessas que Deus fez por meio dos seus profetas são para vocês. E vocês fazem parte da aliança que Deus fez com os seus antepassados, quando disse para Abraão: “Por meio dos seus descendentes, eu abençoarei todas as nações do mundo.”
5.30   Os senhores crucificaram Jesus, mas o Deus dos nossos antepassados o ressuscitou.
7.11   Depois houve falta de alimentos e muito sofrimento no Egito e em Canaã, e os nossos antepassados não tinham mais o que comer.
7.12   Mais tarde, Jacó ouviu dizer que no Egito havia trigo e mandou pela primeira vez os nossos antepassados até lá.
7.15   Jacó foi para o Egito, e ali ele e os nossos antepassados ficaram morando até o dia da morte deles.
7.19   Esse rei enganou e maltratou os nossos antepassados, a ponto de obrigá-los a abandonar as suas próprias criancinhas para que elas morressem.
7.32   “Eu sou o Deus dos seus antepassados, o Deus de Abraão, de Isaque e de Jacó.” Moisés tremia de medo e não tinha coragem de olhar.
7.38   Foi Moisés quem esteve com os israelitas reunidos no deserto; ele esteve lá com os nossos antepassados e com o anjo que falou com ele no monte Sinai. E foi Moisés quem recebeu e nos entregou as mensagens vivas de Deus.
7.39   — Os nossos antepassados não quiseram obedecer a Moisés, mas o rejeitaram e queriam voltar para o Egito.
7.44   — No deserto, os nossos antepassados tinham consigo a Tenda da Presença de Deus. Essa Tenda foi feita como Deus tinha mandado Moisés fazer, de acordo com o modelo que Deus lhe havia mostrado.
7.45   Eles tinham recebido a Tenda dos seus antepassados e a levaram quando foram com Josué e conquistaram as terras das nações que Deus expulsou de diante deles. A Tenda ficou lá com eles até o tempo de Davi.
7.51   E Estêvão terminou, dizendo: — Como vocês são teimosos! Como são duros de coração e surdos para ouvir a mensagem de Deus! Vocês sempre têm rejeitado o Espírito Santo, como os seus antepassados rejeitaram.
7.52   Qual foi o profeta que os antepassados de vocês não perseguiram? Eles mataram os mensageiros de Deus que no passado anunciaram a vinda do Bom Servo. E agora vocês o traíram e o mataram.
13.17   O Deus do povo de Israel escolheu os nossos antepassados quando moravam na terra do Egito e fez deles um grande povo. Ele os tirou de lá com grande poder
13.33   Deus fez agora para nós o que havia prometido aos nossos antepassados: ele ressuscitou Jesus, como está escrito no Salmo número dois: “Você é o meu Filho; hoje eu me tornei o seu Pai.”
13.36   E Paulo disse ainda: — Na verdade, Davi, no seu tempo, cumpriu os planos de Deus. Depois morreu, foi sepultado ao lado dos seus antepassados e apodreceu na sepultura.
15.10   Então por que é que vocês estão querendo pôr Deus à prova, colocando uma carga nas costas dos que agora estão crendo? E essa carga nem nós nem os nossos antepassados pudemos carregar.
22.3   — Eu sou judeu, nascido em Tarso, na região da Cilícia, mas fui criado aqui em Jerusalém como aluno de Gamaliel. Fui educado muito rigorosamente dentro da lei dos nossos antepassados. Eu era muito dedicado a Deus, como todos vocês aqui também são.
22.14   Então ele disse: “Saulo, o Deus dos nossos antepassados escolheu você para conhecer a vontade dele, para ver o seu Bom Servo e para ouvir o Servo falar com você pessoalmente.
24.14   Porém uma coisa confesso ao senhor: eu sigo o Caminho que os judeus dizem ser falso; mas é desse modo que sirvo ao Deus dos nossos antepassados. Creio em tudo o que está escrito na Lei de Moisés e nos livros dos Profetas.

Atos dos Apóstolos

26.6   E agora estou aqui sendo julgado porque tenho esperança na promessa que Deus fez aos nossos antepassados.
28.17   Três dias depois, Paulo convidou os líderes dos judeus de Roma para se encontrarem com ele. Quando estavam reunidos, ele disse: — Meus irmãos, eu não fiz nada contra o nosso povo, nem contra os costumes que recebemos dos nossos antepassados. Mesmo assim eu fui preso em Jerusalém e entregue aos romanos.
28.25   Então todos foram embora, conversando entre si. Mas, antes que saíssem, Paulo ainda disse mais uma coisa: — O Espírito Santo tinha razão quando falou por meio do profeta Isaías aos antepassados de vocês.

1 Coríntios

10.1   Irmãos, eu quero que vocês lembrem do que aconteceu com os nossos antepassados que seguiram Moisés. Todos foram protegidos pela nuvem e passaram pelo mar Vermelho.
10.11   Tudo isso aconteceu com os nossos antepassados a fim de servir de exemplo para os outros, e aquelas coisas foram escritas a fim de servirem de aviso para nós. Pois estamos vivendo no fim dos tempos.

Gálatas

1.14   Quando praticava essa religião, eu estava mais adiantado do que a maioria dos meus patrícios da minha idade e seguia com mais zelo do que eles as tradições dos meus antepassados.

1 Timóteo

1.4   Diga a essa gente que deixe de lado as lendas e as longas listas de nomes de antepassados, pois essas coisas só produzem discussões. Elas não têm nada a ver com o plano de Deus, que é conhecido somente por meio da fé.

2 Timóteo

1.3   Todas as vezes que lembro de você nas minhas orações, de dia e de noite, eu agradeço a Deus, a quem sirvo com a consciência limpa, como também os meus antepassados serviram.

Tito

3.9   Mas evite as discussões tolas, as longas listas de nomes de antepassados, as brigas e os debates a respeito da lei dos judeus. Essas coisas são inúteis e sem valor.

Hebreus

1.1   Antigamente, por meio dos profetas, Deus falou muitas vezes e de muitas maneiras aos nossos antepassados,
3.8   não sejam teimosos como foram os seus antepassados quando se revoltaram contra ele, no dia em que eles o puseram à prova no deserto.
3.9   Ali os antepassados de vocês me desafiaram e me puseram à prova, embora eles tivessem visto o que eu fiz durante quarenta anos.
3.15   É isso o que as Escrituras Sagradas dizem: “Se hoje vocês ouvirem a voz de Deus, não sejam teimosos como foram os seus antepassados quando se revoltaram contra ele.”
8.9   Essa aliança não será como aquela que eu fiz com os antepassados deles, no dia em que os peguei pela mão e os tirei da terra do Egito. Não foram fiéis à aliança que fiz com eles, e por isso, diz o Senhor, eu os desprezei.

1 Pedro

1.18   Pois vocês sabem o preço que foi pago para livrá-los da vida inútil que herdaram dos seus antepassados. Esse preço não foi uma coisa que perde o seu valor como o ouro ou a prata.



sábado, 13 de agosto de 2011

RRS 10

A DOR LEVOU JAIRO A JESUS 1

E eis que chegou um dos principais da sinagoga, por nome Jairo, e, vendo-o, prostrou-se aos seus pés (Marcos 5.22).

Todas as pessoas sabem que precisam de Deus. Muitas, no entanto, não admitem essa dependência por vários fatores, e o pior é que amam mais as trevas do que a Luz. A dor fez Jairo, um dos principais da sinagoga, ir à procura de Jesus. A despeito de ser uma autoridade religiosa, percorreu o caminho em direção ao Senhor, viu-O, prostrou-se aos Seus pés e orou. Então, obteve aquilo de que precisava. Hoje, as mais diversas dores fazem muitos reconhecerem que, sem o Mestre da Galiléia, eles estão perdidos.

Há dentro do homem um sentimento de que algo lhe falta. Esse vazio surgiu quando o primeiro deles pecou e foi expulso da presença divina (Gênesis 3.22-24). Por isso, um indivíduo pode ser rico, famoso, investido de autoridade, ter uma boa família e um cônjuge maravilhoso, mas, mesmo assim, ser frustrado. Só quem tem um verdadeiro encontro com o Senhor Jesus realiza-se verdadeiramente.

Aquele que entra em contato com a Palavra de Deus, pela leitura ou pela pregação, sabe que Ela é a Verdade. Contudo, por estar trilhando caminhos tortuosos, vivendo no pecado, ele deixa para se acertar depois. É incrível, mas há quem ame mais as trevas do que a Luz! A porta larga – com seus apetites carnais, suas ofertas de conforto, prazer e enganos – ilude a maioria das pessoas (Mateus 7.13).

Alguns, quando a dor chega, lembram-se de Deus e O buscam. Ao fazê-lo, são bem recebidos e conseguem resposta para aquilo de que necessitam. Assim aconteceu com Jairo, um homem de posses, que, ao ver a sua unigênita, de 12 anos, sendo tragada pela morte, teve os olhos abertos e decidiu procurar Aquele que, realmente, é a Solução para todos os problemas – o Senhor Jesus.

Em nossos dias, temos visto o mesmo acontecer com milhões de pessoas, as quais, diante de uma doença incurável, um problema insolúvel ou uma ameaça real, têm procurado Jesus, e, graças a Deus, todas elas são recebidas e atendidas!

O caminho para a solução dos seus problemas é este: encontrar o Senhor Jesus, que está na Palavra Deus. É preciso ir à igreja, ouvir a pregação, dar atenção ao que o Altíssimo fala ao seu coração, arrepender-se e abandonar as iniquidades.
  
Depois de ir à presença do Senhor, é necessário vê-lO. Mas, enquanto os “olhos” do seu coração não forem abertos, você não O verá (Jeremias 29.13). A seguir, prostre-se aos pés do Senhor, renda-se a Ele e ore – abra o seu coração, pois, agindo assim, você também será atendido e obterá a resposta desejada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

A PROXIMIDADE QUE TRAZ INDIGNIDADE      2

E o centurião, respondendo, disse: Senhor, não sou digno de que entres debaixo do meu telhado, mas dize somente uma palavra, e o meu criado sarará (Mateus 8.8).

Quanto mais uma pessoa se chega a Deus, mais indigna ela se sente, pois, ao conhecer o Senhor, aprende que a sua justiça é como trapo de imundícia (Isaías 64.6). Aquele centurião – que, provavelmente, durante muito tempo, temia o Todo-Poderoso, orava e dava esmolas e ofertas – declarou-se indigno de receber o Deus eterno debaixo de seu teto. A maioria das pessoas, no entanto, pensa diferente: elas gostariam que Jesus estivesse com elas aonde quer que fossem. Mas como Ele pode caminhar com alguém que vive em pecado?

Aquele que anda distante de Deus não consegue enxergar as próprias falhas; mas, normalmente, vê os erros de todas as pessoas e, se depender dele, essas deveriam ser arrancadas da face da terra. Porém, ao andarmos perto do Altíssimo, conseguimos ver-nos e confessar a nossa indignidade, como, por exemplo, fez o profeta Isaías. Quando viu o Senhor, ele gritou apavorado, dizendo que era um homem de lábios impuros e iria perecer, pois os seus olhos tinham visto o Rei da Glória (Isaías 6.1-5).

Quem se vê como uma pessoa certa, justa e reta precisa conhecer a Verdade (Provérbios 30.12), pois, quando a Luz eterna brilha em nós, descobrimos quão maus e ruins temos sido. Até então, não existiam pessoas melhores do que nós, mas, ao provarmos da misericórdia e da graça de Deus, conseguimos dar o verdadeiro valor aos outros.

O centurião romano era temente a Deus. Ele vivia jejuando, orando, e tudo o que era seu pertencia também aos outros. Por isso, quando pediu a ajuda divina, teve a resposta: o Senhor iria pessoalmente resolver seu problema. Então, surpreso com a decisão de Jesus, ele mostrou o que tinha no coração: a verdadeira fé. Quem, de fato, agrada ao Pai será agradado por Ele. O Todo-Poderoso sempre surpreenderá a pessoa que caminha em Sua luz e confia nEle de todo o coração, mesmo que, às vezes, a decisão dEle seja tão grande, que ela não se sinta merecedora de tal tratamento.

Quantos têm orado e pedido ao Pai que vá com eles para resolver um problema familiar, financeiro, de saúde e tantos outros. Mas de que forma Ele poderia atender a seus pedidos, se eles só vivem olhando para o que não serve, pensando no que é errado e pecando? Dois só andam juntos se houver mútuo acordo (Amós 3.3).

O melhor dessa vida é andar com Deus. Enoque, o sétimo depois de Adão, provou isso. Ele andou com o Altíssimo, e ninguém o viu mais, pois o Senhor para Si o tomou (Gênesis 5.24). Da mesma forma, irmão, esforce-se para cumprir o que a Palavra tem falado ao seu coração. Não se venda ao pecado nem deixe o maligno lhe roubar as grandes surpresas que o Senhor tem para você.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
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PÉSSIMA ESCOLHA    3

“E, se escolhia deuses novos, logo a guerra estava às portas; via-se, por isso, escudo ou lança entre quarenta mil em Israel?” (Juízes 5.8).
Essa situação não foi planejada nos Céus. Israel, enquanto fosse fiel a Deus, não entraria em guerra – e que isso sirva de aviso para a igreja de hoje! Muitos cristãos têm escolhido deuses novos. No entanto, essa falta de temor ao Altíssimo, de confiar em Sua Palavra, está fazendo Seu povo sofrer tanto quanto os perdidos. Afinal, onde Se encontra Aquele que respondia aos profetas no passado? Onde estão as promessas para os servos do Senhor?
Os planos que Deus tem para nós são os melhores. Em Cristo, encontramos paz completa e solução para as situações mais difíceis. Porém, em muitos casos, não é o que vemos acontecer. É claro que o Todo-Poderoso não planejou essa condição para nós, mas a rebeldia do povo impede que o Ele aja em favor dos Seus. Sendo assim, os fracassos que vemos hoje são resultado de uma fé fraca, poluída e impotente para vencer as forças malignas.
Se Israel tivesse sido fiel ao Altíssimo, Deus não teria permitido que a guerra chegasse àquele território. Hoje, pode-se afirmar o mesmo em relação aos filhos de Deus. Quem guarda os mandamentos e os cumpre prova que ama o Senhor. Consequentemente, também é amado pelo Pai, e o próprio Jesus o ama e Se manifesta a ele.
Tudo o que foi escrito na Bíblia Sagrada serve de lição para nós. A igreja de Cristo deve dedicar-se mais à Palavra, e não desprezá-lA. Para receber as bênçãos e amar o bem, o certo é deixar de praticar o mal e passar a cumprir o mandamento divino. Assistir a certos tipos de filme, por exemplo, pode fazer com que alguém deixe o Senhor e se torne súdito de Eros – o deus mitológico da pornografia –, o qual nada mais é do que o próprio diabo. O mesmo acontece com os que mentem, enganam, traem etc. Eles assumem esse e outros deuses como senhor de sua vida.
Deixar de temer o Todo-Poderoso e começar a se deixar levar pelo erro farão de qualquer cristão um sofredor igual aos pecadores, pois o Senhor não pode guardar quem não se guarda. Nós nos tornamos servos daqueles a quem servimos. Então, devemos examinar, com cuidado, quem tem sido o Deus da nossa vida.
Muitos perguntam: “O Senhor mudou? Ele não responde mais hoje como fazia antigamente?”. Sem dúvida, Ele não mudou, e nunca mudará (Hebreus 13.8). Mas, nos dias bíblicos, nem todos tinham o Senhor operando em seu favor. Somente aqueles que, de fato, serviam-Lhe é que podiam contar com Ele, pois, sem fé, Deus não pode operar (Hebreus 11.6a).
Então, se você tem escolhido deuses novos, volte-se exclusivamente para o Altíssimo, e Ele cuidará de você, como sempre fez com quem Lhe serviu no passado.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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A IMPORTÂNCIA DA INTERCESSÃO   4

“E disse o SENHOR: Conforme a tua palavra, lhe perdoei” (Números 14.20).
A intercessão tem um poder muito grande diante do Senhor. Moisés clamou ao Altíssimo quando, aparentemente, não havia mais saída para os filhos de Israel. Esse fato é um exemplo de que o nosso Deus dá ouvidos aos Seus servos, quando eles intercedem pelos perdidos. A ousadia na intercessão move o Senhor.
Quem sente o chamado para ser intercessor deve entender que tem um ministério dado pelo Pai para ser executado com sucesso. Essa pessoa possui a autoridade concedida por Deus de pleitear a causa de alguém e “tapar a brecha”. Ao executar sua missão, o intercessor descobre palavras, argumentos, que jamais pensou possuir e alcança a vitória por estar seguindo a direção do Senhor.
No caso que estamos estudando, Deus disse a Moisés que o tinha ouvido e afirmou-lhe que havia perdoado a nação de Israel. Se esse servo do Senhor não tivesse pleiteado de modo correto, o Altíssimo teria destruído todos aqueles que saíram do Egito e feito de Moisés a nação escolhida. Na verdade, não havia mais saída para os hebreus, no entanto, a intercessão de Moisés mudou esse quadro.
Se o povo de Deus clamar segundo a vontade do Senhor, expressa nas Escrituras, o Senhor ouvirá e libertará os pecadores que tanta vergonha e males causam à sociedade. Não podemos permitir que os perdidos partam sem terem tido a oportunidade de conhecer Jesus – podemos levar milhões para o Céu.
A intercessão, bem como qualquer outro ministério, precisa ser feita com intrepidez. Desse modo, quem executar a sua chamada, com coragem e destemor, verá o Senhor mudando as situações, perdoando pecadores, curando enfermos e dando novas oportunidades a quem se acha perdido nos enganos do diabo.
Desempenhe sua missão no Corpo de Cristo com fé e determinação. Não tenha receio de se colocar diante de Deus e pleitear a causa dos perdidos, mas use os argumentos que a Palavra de Deus fornece. Quem militar com as armas da justiça, sem dúvida, verá o poder de Deus atuando em favor dos que foram abençoados por meio de suas orações. O intercessor pode muito em seu ministério.
Não importa a missão que Ele nos dá. Ao exercê-la, veremos que isso é o que agrada ao nosso Pai e, então, obteremos sucesso, sabendo que a alegria do Senhor é a nossa força (Neemias 8.10). Faça uso do ministério da intercessão e seja uma bênção para os sofredores. Qualquer trabalho realizado com fé é bem-sucedido.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


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O ESTADO DOS DISCÍPULOS  5

Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor (1 Ts 3.8).
A alegria que temos pelo sucesso de nossos filhos espirituais é enorme; porém, não é menor a tristeza quando os vemos fazer o caminho de volta. Paulo disse que vivia ao ouvir as novas trazidas por Timóteo a respeito dos tessalonicenses. Estar firme no Senhor é o que importa. A nossa recompensa será ver ou saber que o nosso fruto permanece, pois, para isso, fomos chamados pelo próprio Senhor Jesus. Portanto, cuide do estado do seu rebanho.
Paulo tinha uma apreciação grande pelas pessoas que ele levou a Cristo. Mesmo estando em privações, o apóstolo se sentia vivo pelo fato de os tessalonicenses estarem firmes no Senhor. Essa satisfação também inunda o coração de todo aquele que, verdadeiramente, faz a obra de Deus. Para essa pessoa, a alegria independe do que esteja passando ou sofrendo, pois o que importa é o crescimento do Reino de Deus e a glorificação do Senhor.
Ver os “filhos” espirituais firmes em Deus é o que mais nos agrada. O triste para um “pai” é constatar que quem ele gerou em Cristo está trilhando o caminho de volta ao pecado. Não há nada que traga indignação maior do que saber que um crente está na desonestidade, ou retornou para as drogas, caiu em adultério etc. Os chamados pelo Senhor se realizam ao observar que aqueles que foram salvos por seu intermédio têm-se destacado na obra divina.
Sem dúvida, ouvir que os nossos discípulos estão tendo sucesso nos faz muito bem, como se nós mesmos estivéssemos sendo bem-sucedidos. Quando soube das novas trazidas por Timóteo, Paulo recobrou o ânimo. Todas as pessoas beneficiadas pelo nosso ministério devem também fazer chegar até nós o relato de como foram felizes na fé. Somos sensíveis e, por isso, ouvir tais notícias nos faz um bem tremendo.
Fica a palavra do apóstolo: Estais firmes no Senhor. Tudo o mais é transitório e tem pouca influência. No entanto, estar firme na fé ajuda aquele que assim se encontra e faz com que outros também passem a agir da mesma maneira. Isso é atingir o propósito do Senhor em todos os sentidos, segundo a direção que Ele mesmo concede.
Jesus disse que Ele nos escolheu e nos nomeou. Ele não fez isso para que ficássemos “marcando passo”, mas para darmos frutos permanentes. O Mestre ainda falou sobre a recompensa: seremos atendidos em tudo o que pedirmos ao Pai.
Veja como estão aqueles que, por seu intermédio, foram resgatados para o Reino de Deus. O estado deles na fé poderá ajudá-lo muito, ou impedi-lo de ser atendido.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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A SUA MARCA        6

“Se eu não sou apóstolo para os outros, ao menos o sou para vós; porque vós sois o selo do meu apostolado no Senhor” (1 Coríntios 9.2).

Quem é de Deus deve deixar a marca do seu ministério aonde quer que vá, porque, mesmo que, para os outros, ele não tenha valor, aqueles que ajudar serão a prova de que o Pai o usou. Sendo assim, todos os que amparamos na fé são a evidência de que, por nosso intermédio, o Senhor falou ou fez algo em favor deles. Porém, os que não fazem nada para o Altíssimo irão surpreender-se no dia do Juízo, pois, como a parábola dos Dez Talentos narra, devolver intacto o que o Todo-Poderoso lhe concedeu não priva alguém de ser enviado para as trevas exteriores, onde haverá tormento eterno (Mateus 25.14-30).

Deus, ao batizar-nos com o Espírito Santo, equipa-nos com Seu poder para que realizemos Sua obra. Por isso, não podemos ser tímidos nem descrentes. Afinal, se formos ousados em crer no que o Pai afirma a nosso respeito, cumpriremos a missão que Ele nos concedeu. Já quando não damos crédito à autoridade que nos foi outorgada, fazemos um grande mal àqueles que precisam ser abençoados com o revestimento de poder que foi colocado em nós, além de deixamos de receber as bênçãos, pois é doando aos outros que somos recompensados (Lucas 6.38).

É fácil nos convencer de que o Todo-Poderoso está usando a nossa vida, mas onde está a prova? Quantas pessoas podem dizer que, de fato, nós as ajudamos? O Senhor quer que tenhamos instrumentalidade para alcançar, curar e libertar os sofredores, por isso, concedeu-nos o poder que estava sobre Jesus para fazermos as mesmas obras do Mestre.

A parábola em questão narra a história de um cidadão que recebeu um talento e a ordem de seu senhor de negociar aquilo que obtivera, mas, por preguiça ou por outra inspiração satânica, não fez o que lhe fora mandado. No acerto de contas, ele até provou que era honesto e devolveu intacto o talento, mas foi condenado, pois, apesar de sua honestidade, não demonstrou obediência em cumprir o que lhe fora ordenado. Consequentemente, foi enviado para as trevas exteriores, onde haverá para sempre ranger de dentes e todo tipo de sofrimento.

Quem vive de braços cruzados, não abre a boca para falar do amor divino, não dispensa tempo para o Senhor, não leva um perdido à igreja nem faz o que Jesus ordena deve preparar-se, pois a Bíblia declara que quem soube da vontade do seu patrão e não a realizou recebeu a pior sentença.

Muitos podem não ver valor algum em você, mas aqueles que receberem sua ajuda provarão que o Senhor não errou quando o chamou para ser dEle. Sua marca deve ser deixada por onde quer que você passe.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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PROVE SEU AMOR PELO SENHOR

“A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama aos outros cumpriu a lei” (Romanos 13.8).

Toda orientação contida na Palavra de Deus deve ser seguida, inclusive a que condena o ato de tomar algo emprestado de alguém, pois quem o faz declara que não tem amor pelo Senhor Jesus.

Tudo de que precisamos deve ser suprido pela fé. Basta determinarmos para termos o poder do Altíssimo operando em nosso favor. No entanto, quem desce ao Egito para resolver seus problemas pode estar acrescentando mais alguns à sua lista. Abraão, por exemplo, desceu ao Egito por causa da fome em Israel e quase perdeu a esposa (Gênesis 12.10-20). Quem é de Deus e não vai ao Senhor para suprir suas necessidades, mas procura ajuda como o homem natural o faz, passa por apuros, pois as leis desse mundo, no mínimo, trarão grande sofrimento para a alma.

Se cremos no fato de que a Bíblia é a Palavra de Deus, temos de aceitar que tudo o que nEla está escrito é a vontade divina e os mandamentos nos foram dados para serem obedecidos. Quem os seguir receberá a recompensa e, se tiver prazer em cumprir o que lhe foi ordenado, descobrirá que os mandamentos não são difíceis de serem observados. No entanto, para os que os desprezam está reservado o castigo.

Pode parecer simples o ato de tomar algo emprestado, mas, na verdade, ao praticá-lo, estamos declarando que não amamos Jesus. O mesmo faz quem adultera, rouba ou transgride qualquer ordenança divina. Só ama o Senhor quem tem Seus mandamentos e os guarda (João 14.21).

Não devemos lançar mão de nada para suprir nossas necessidades. Se há um problema, a maneira mais fácil de resolvê-lo é usar a fé – e é bom lembrar que é pecado tudo o que não provém da fé. Então, quem faz uso de outro meio para se livrar de alguma provação está cometendo transgressão.

Cristo declarou que nos veio dar vida, e vida com abundância (João 10.10b). Como sabemos que Ele não mente, devemos buscar essa vida plena declarada pelo Mestre e desfrutar dela, pois, certamente, Ele não fracassou em Sua missão.

No Evangelho, descobrimos que podemos determinar tudo o que aprendemos ser nosso. Deus nunca deixou de suprir aqueles que Lhe serviram no passado e, hoje, Ele continua o mesmo. Por isso, fará o que for preciso para quem ousar crer em Sua Palavra e agir em Nome de Jesus. Em meio à necessidade, quem deposita sua confiança no Senhor recebe a recompensa, como o pescador que lança o anzol e tira moedas da boca do primeiro peixe que fisgar (Mateus 17.24-27).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

SEMPRE DISCRIMINADOS

E, apresentando-os aos magistrados, disseram: Estes homens, sendo judeus, perturbaram a nossa cidade (Atos 16.20).

Quem é de Deus deve preparar-se, pois, possivelmente, será discriminado. Nós, cristãos, perturbamos a “tranquilidade” do diabo, e isso revolta seus súditos. Satanás sempre usou todos os meios para destruir o povo do Senhor. Por isso, temos de estar prontos e não podemos permitir que nada nem ninguém nos separem do amor de Deus (Romanos 8.38,39).

A Palavra declara que o mundo jaz no maligno (1 João 5.19), portanto, vivemos em meio à ação do inimigo. Entretanto, não somos do mundo (João 15.19), e, por isso, ele não nos pode influenciar, tampouco nos dirigir. Então, ao sofrermos discriminação, devemos lembrar-nos de que é o adversário que, ressentindo-se da nossa posição em Cristo, faz com que os infiéis – os quais devemos atingir com a verdade e amor de Deus – levantem-se contra nós.

Até o nosso sucesso incomoda os que ainda não se entregaram ao Altíssimo. Por isso, ser discriminado é algo pelo qual os cristãos devem esperar, afinal, o maligno sempre procurou acabar com o povo do Senhor. Abraão, por exemplo, teve de usar sabedoria para que Faraó não o matasse quando o governante egípcio, interessado em Sara – a qual ele acreditava ser irmã do patriarca –, descobriu que, na verdade, ela era esposa de Abraão (Gênesis 12). Em outra circunstância, esse servo do Altíssimo também teve de ser paciente, quando precisou esperar pelo cumprimento da Palavra, que ocorreu com o nascimento do filho da promessa (Gênesis 16,17). Depois, tribos se levantavam contra seus descendentes, como fez Amaleque, que veio por trás do povo de Deus e lhe feriu a retaguarda. Mas, como era de se esperar, esse rei teve a merecida recompensa (Deuteronômio 25.17-19).

O inimigo tem ódio mortal dos servos do Senhor; por isso, sempre se esforçou para riscar do mapa a descendência santa. Mas ele jamais conseguiu nem conseguirá, porque os filhos de Deus são guardados por Ele e nenhum mal lhes sobrevém (Salmo 91.9,10). No entanto, perseguições e tentativas de aniquilamento ocorrerão em todo o tempo, para tentar separar-nos do amor de Deus. Diante dessa situação, não se aflija, mas siga os mandamentos divinos, pois a obediência leva o testemunho da verdade aos corações mais endurecidos pelas trevas.

A nossa fé e a santidade que nos envolvem e nos dirigem incomodam as manhas do inimigo, o qual, na tentativa de nos parar, faz com que seus súditos se revoltem contra nós. Se alguém ferir você, ofereça a outra face (Mateus 5.38-42), pois quem sofrer por amor a Cristo receberá uma grande recompensa (Tiago 5.10,11).

À feitura do nosso Mestre, a nossa missão é lançar o fogo de Deus na terra (Lucas 12.49), o qual queima o pecado, causa um terremoto no reino infernal e liberta as pessoas de todas as ações diabólicas. Então, se você vier a sofrer qualquer dano por amor ao Senhor, alegre-se, porque seu galardão será grande. Lembre-se: Jesus disse que, no mundo, teríamos aflições (João 16.33).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

REUNIÃO ESPECIAL

E, estando ele ainda a falar, eis que uma nuvem luminosa os cobriu. E da nuvem saiu uma voz que dizia: Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o (Mateus 17.5).
Jesus escolheu os discípulos Pedro, Tiago e João para uma reunião especial, na qual a glória divina desceu e envolveu os que estavam presentes. Então, naquele momento, o inexplicável ocorreu: Moisés, que havia falecido por ordem de Deus e sido enterrado por Ele (Deuteronômio 34.4-7), estava vivo e falava com o Mestre; quanto a Elias, que havia ido para o Céu em um carro de fogo (2 Reis 2.11), também estava lá, por ordenança divina. Naquele encontro, a mensagem transmitida para os discípulos foi a de que eles deveriam ouvir o que Cristo, o Filho do Altíssimo, tinha para lhes falar.
Deus age como Lhe agrada. O Todo-Poderoso chama aqueles que Ele mesmo quer para experiências as quais julga necessárias. Algumas dessas reuniões com o Senhor podem ser contadas a terceiros; outras, no entanto, não o podem, pois muitos não as entenderiam. Há segredos que Deus nos conta para o nosso fortalecimento pessoal, e, se forem revelados a outras pessoas, elas serão usadas como um balde de água em nossa fogueira de fé, para que nos esfriemos espiritualmente. 
Aqueles discípulos nem suspeitavam do que estava para acontecer. Assim também ocorre conosco, quando um simples chamado nos é feito para compartilharmos o Evangelho com alguém, passarmos um momento de consagração, irmos a um culto, dentre outras situações. Nenhum convite do Pai é feito sem motivo relevante; afinal, se Deus estiver onde dois ou três se reunirem em Seu Nome (Mateus 18.20), Ele, certamente, operará maravilhas na vida deles, como, por exemplo, operou na dos discípulos, os quais viram a glória divina e foram envoltos por ela.
O que o Altíssimo faz não pode ser questionado, pois Ele é Senhor absoluto e sabe por que nos convida para certas obras. Naquela reunião, Moisés, que tinha morrido havia muitos séculos, apareceu falando com Deus. Os vivos e os mortos estão nas mãos de Deus, e Ele faz como deseja. Sobre a morte desse servo do Senhor, não temos muita informação, no entanto, lemos, na Palavra, que o diabo quis saber onde estava o corpo de Moisés e, para isso, pressionou o arcanjo Miguel, o qual, com sabedoria, disse: O Senhor te repreenda (Judas 9), pois os assuntos encobertos pertencem somente a Ele (Deuteronômio 29.29). O Altíssimo faz como Lhe apraz. A nós compete, simplesmente, crer no que Ele declara. Naquele mesmo dia, Elias, que não havia morrido, mas fora para o Céu havia muito tempo, estava com Moisés e falava com o Senhor.
Naquele encontro especial, Deus transmitiu um recado aos apóstolos, o qual serve perfeitamente para nós: é preciso ouvir Seu Filho amado. Isso é, exatamente, o que devemos fazer hoje, pois, erradamente, temos escutado o que muitos têm dito, enquanto deveríamos ouvir somente a voz do Senhor. Pense nisso!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


O JUSTO E O ÍMPIO

Então, vereis outra vez a diferença entre o justo e o ímpio; entre o que serve a Deus e o que não o serve (Malaquias 3.18).
O nosso Deus não falou nada por acaso. Ele deseja abençoar-nos para que todos vejam a diferença entre Seus servos e os ímpios. Então, se não houve mudança em nosso viver, algo está errado, pois Ele quer que todos vejam a diferença em nós.
Aqueles que se entregam a Cristo descobrem que o Senhor também é por eles. Por isso, não podemos dizer que somos dEle e, em contrapartida, sujeitar-nos ao sofrimento, à miséria e aos demais problemas. A verdade é que, se somos justos, somos tratados como tais. Por essa razão, não podemos aceitar o tratamento de infiéis, se estamos cumprindo à risca a vontade divina.
Quando o Altíssimo nos chamou para pertencermos à Verdade, Ele quis fazer de nós Seus filhos. Será que, como Pai, só está interessado em nos levar para o Céu? Nossa vida aqui na terra pouco importa para Ele? Por que, no passado, o Todo-Poderoso supria as necessidades dos israelitas, que eram Seu povo, e, hoje, parece não fazer o mesmo com os cristãos? Essas perguntas merecem respostas bíblicas, as quais irão fortalecer-nos para assumirmos a nossa posição em Cristo e sairmos do sofrimento.
Os filhos de Deus têm de aprender que Ele deseja que haja uma diferença entre nós e os que não Lhe servem. Como, afinal, o perdido que jamais conheceu a Verdade crerá no Evangelho, se este só promete uma vida abençoada no futuro? Ele crerá que o Altíssimo quer mudar-lhe a vida se nós, que já pertencemos ao Senhor, não passarmos por tal transformação? O modo como vivemos deve ser uma carta viva que os ímpios lerão e da qual irão maravilhar-se (2 Coríntios 3.3).
Qualquer pessoa que se render totalmente a Jesus descobrirá que Ele já Se entregou completamente a ela. Deus fará o que for necessário para abençoar os Seus. Na verdade, Ele nem precisa fazer mais nada em nosso favor. Se tão-somente entendermos o que Sua Palavra nos diz e Lhe obedecermos, o poder divino operará em prol da nossa vida. Não há – nem haverá – uma só vez que o Pai deixe Seus desamparados. Se nos agradarmos dEle, até os desejos do nosso coração serão supridos (Salmo 37.4).
Quem declara ser do Senhor não pode deixar que o inimigo o aflija, pois, como Cristo curou enfermos e libertou os oprimidos durante Seu ministério terreno, Ele faz o mesmo hoje. Portanto, seja forte agora, dirija-se ao mal que está assolando sua vida, chame-o pelo nome e mande-o sair! Não sofra nem mais um minuto. Repreenda o maligno e exija que ele deixe sua vida agora mesmo. Faça a diferença!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

CRER É A ÚNICA SAÍDA

Por isso, vos disse que morrereis em vossos pecados, porque, se não crerdes que eu sou, morrereis em vossos pecados (João 8.24).

Os judeus, como descendentes de Abraão, faziam parte do povo de Deus. Eles eram os herdeiros da Aliança que Deus havia feito com esse patriarca (Gn 12, 13, 15 e 17) e seus descendentes, Isaque (Gn 26) e Jacó (Gn 28). Porém, por não aceitarem o presente mais precioso que o Pai tinha para lhes dar – o Jesus como Senhor e Salvador (Lc 4.16-30) –, morreram em seus pecados. Hoje, o mesmo está acontecendo com as pessoas que se têm tornado religiosas e não praticantes da Palavra de Deus, as quais vivem oprimidas por não terem tido uma real experiência com o Senhor.

Quem pertence ao povo de Deus possui o melhor da vida. No entanto, aqueles que não creem no fato de que Jesus é o Senhor amontoam fracassos. Isso está acontecendo com muitas pessoas, cujas vidas são dedicadas a ajudar o próximo. Na verdade, elas estão nas mãos do inimigo por causa deste detalhe: não crer que Jesus é o Senhor. Ele pode resolver o problema de todas as pessoas, pois tem todo o poder nos céus e na terra, mas nada poderá ser feito para quem não crer nEle. O Senhor nos deu, em Seu Nome, poder sobre toda a força do inimigo, entretanto, isso só funciona para quem acredita nEle.

Muitos cristãos oram, mas não são curados, e, perplexos, perguntam o que está errado. Na verdade, não é necessário questionar isso, pois quem erra sabe qual mandamento transgrediu. Enquanto não se acertar com o Senhor, continuará oprimido pelas forças das trevas. Só aquele que confessa as próprias transgressões e as abandona alcança misericórdia (1 João 1.9). Enquanto o pecado não for confessado, não será removido. Quem pratica o que a Bíblia condena não tem paz nem o perdão do Senhor.

Agora, a pessoa que, de fato, assume-se na Palavra de Deus, passa a desfrutar do melhor em todos os sentidos. Porém, aquele que continua no pecado está mal espiritualmente e, mesmo que ore, jejue e faça todas as correntes de oração que puder, nada conseguirá de Deus, por se encontrar nas mãos do inimigo. Por outro lado, para quem se converte ao Senhor Jesus, tudo é diferente; não há mais condenação para ele. O sinal de que alguém está em paz com Deus é que sente o desejo de se acertar também com a pessoa enganada. Essa foi a atitude de Zaqueu após se encontrar com Jesus (Lc 19.1-9).

Todo aquele que assume seu lugar em Cristo faz de Jesus o Senhor de sua vida. Então, descobre que, o Nome de Jesus, em seus lábios, tem o mesmo poder que tinha nos lábios do Senhor. Essa é uma prova de que realmente crê em quem Jesus é.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

QUE PRIVILÉGIO!

Naquele dia, o SENHOR dos Exércitos será por coroa gloriosa e por grinalda formosa para os restantes de seu povo (Isaías 28.5).

O povo do Senhor deve acordar e sair da derrota, para que Deus possa honrá-lo. As pessoas precisam ver que somos diferentes e temos dignidade. Nossa fama tem de ir longe, pois é o nosso Pai quem nos enfeita. Ele mesmo quer ser a nossa Coroa gloriosa. Por isso, não há mais motivo de vergonha para quem é servo do Altíssimo, uma vez que o próprio Deus o promove em todos os lugares.

O Todo-Poderoso é por nós como uma coroa gloriosa. Fomos feitos para Ele como reis, soberanos em tudo (Apocalipse 5.10), e, agora, temos de reinar sobre todas as circunstâncias. Então, não podemos baixar a cabeça para o inimigo e sujeitar-nos aos seus caprichos. Ao contrário, o simples ato de assumir quem somos em Cristo já o faz desesperado. Se resistirmos ao diabo, ele fugirá de nós (Tiago 4.7).

A Palavra declara que não há nenhuma condenação em nossa conta (Romanos 8.1), pois a dívida que tínhamos foi zerada. Agora, temos livre acesso ao trono da graça. Jesus, ao conceder-nos a redenção, não o fez de qualquer modo; ela foi uma obra completa e gloriosa.

Fomos feitos filhos de Deus, e, portanto, a nossa posição espiritual é de elevado privilégio – o que significa que nada nos falta. O Altíssimo nos deu honra, como exemplificado na parábola do filho pródigo, na qual o pai mandou que colocassem um anel no dedo do filho que retornou (Lucas 15.11-32). Tendo o Senhor como o nosso enfeite, a nossa formosura será anunciada em todos os lugares.

Foi assim que os Céus planejaram o nosso testemunho, por isso, temos de fazer valer a nossa santidade, pureza e autoridade. Devemos tomar posse dos nossos direitos em Cristo, pois os perdidos precisam ver-nos como verdadeiros filhos de Deus, reconciliados com Ele, como pessoas as quais sabem o que lhes pertence e disso usufruem. Essa será a melhor mensagem que eles ouvirão. Ao ver-nos diferentes, muitos também desejarão participar da graça disponível a todos. Com a dignidade restaurada, seremos campeões em todas as batalhas.

Agora, já não somos os excluídos, mas os admirados. Somos mais que vencedores por Aquele que nos amou e Se entregou para que tivéssemos uma posição de supremacia sobre todas as obras do inimigo (Romanos 8.37). Por isso, a nossa voz tem de ser a de alguém que conhece que é vitorioso.

O nosso Deus é quem nos conduz em triunfo e nos leva a ocupar os melhores lugares (2 Coríntios 2.14).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares


MUDE A SUA MANEIRA DE SER

Os pensamentos do diligente tendem à abundância, mas os de todo apressado, tão-somente à pobreza (Provérbios 21.5).

Se você deseja ter sucesso na vida, precisa controlar seu modo de viver. Se passar a ser diligente, terá pensamentos preciosos, que o levarão à prosperidade. Mas, se for daqueles que não dão atenção ao que lhes é revelado, jamais tomará posse da vida abundante que Jesus veio dar, pois seus pensamentos irão levá-lo à pobreza. A prosperidade, ou a pobreza, dominará sua maneira de ser. Não adianta passar horas clamando a Deus para obter sucesso, basta ser diligente. Quem é apressado peca.

Pode parecer simples e sem expressão, mas seu modo de viver dita o que você terá ou não na vida. Se não se educar, mas continuar agindo de qualquer modo, não conseguirá ter pensamentos sábios. Não basta desejar usufruir as coisas boas que existem. É preciso ser aplicado na Palavra de Deus e observar o que o Senhor diz. Dessa forma, seus pensamentos serão nobres e levá-lo-ão à abundância.

Só os que meditam na Palavra e se esforçam para colocá-lA em prática conseguem pensar em coisas grandes e produtivas. Os que não dão a devida atenção à voz do Senhor – os apressados, aqueles que nunca encontram tempo para ficar a sós com o Pai em oração – continuam a pensar pequeno, não enxergando as riquezas que os salvos em Cristo possuem mediante revelação bíblica.

Os apressados, nem bem uma palavra soou-lhes aos ouvidos, já oram. Mais adiante, outra revelação começa a surgir no coração, e eles lá estão suplicando por ela. Quem pertence a esse grupo jamais melhorará de vida, pois seus pensamentos irão levá-lo à pobreza (Provérbios 19.2).

Seja uma pessoa diligente – aplicada, zelosa e praticante da Palavra – e terá pensamentos que o guiarão à prosperidade (Tiago 1.19-22). Deixe de ser apressado; do contrário, seus pensamentos, inevitavelmente, levarão você à pobreza.

Não adianta passar anos a fio rogando a Deus que melhore sua sorte. Muitos cristãos vivem chateados por serem dizimistas e nunca prosperarem. Eles até questionam o Senhor sobre a razão de isso acontecer, como se Deus fosse mau. A verdade é: quem é zeloso com o que lhe é entregue pela mensagem ou pela leitura bíblica consegue pensar em recursos para sobressair-se até no meio de uma situação caótica.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

A SUA FÉ PÕE O PODER DE DEUS EM AÇÃO

Treme, terra, na presença do Senhor, na presença do Deus de Jacó, o qual converteu o rochedo em lago de águas; e um seixo, em manancial (Salmo 114.7,8).

O mundo tem vivido em meio a muita religiosidade, e isso não é bom, pois muitos ainda precisam converter-se ao verdadeiro Deus e crer nEle, para que Ele transforme rochedos em lagos de águas – povos secos, insensíveis à verdade, em adoradores do Senhor.

O que Deus está por fazer é grandioso: Ele quer transformar um seixo em manancial. No entanto, se não abrirmos os olhos, estaremos praticando uma religião morta, igual às demais (Tiago 1.26,27). A nossa fé deve estar firmada no Senhor verdadeiramente. Temos de ser um povo que santifica Seu Nome diante dos perdidos, por isso, não nos podemos conformar com a situação, achando que as coisas são assim mesmo. Temos de fazê-las ser como a Bíblia diz que são.

A Palavra do Senhor declara que a glória da última casa será maior do que a da primeira (Ageu 2.9). Assim, a terra tremerá na presença divina (Isaías 11.9; Habacuque 2.14). Então, colecionar derrotas, aceitar fracassos e encontrar desculpas para tudo de ruim que nos acontece são sinais de que perdemos o ministério de adoradores de Deus e passamos a ser religiosos.

O que acontecia no passado tem de ocorrer hoje. A terra precisa tremer diante do povo do Senhor, pois o Altíssimo é o mesmo hoje, como o foi nos tempos bíblicos. Ele não muda, e Seus milagres devem ocorrer em nossos dias (Hebreus 13.8; João 14.12), porque temos o Nome de Jesus para usar contra qualquer mal que, porventura, tente atacar-nos. Não podemos aceitar que obstáculos nos separem da bênção e nos entreguem nas mãos do inimigo. Como Moisés feriu as águas do mar Vermelho, nós, igualmente, podemos fazer o mesmo. Diante da nossa marcha de fé, o Jordão também se tornará seco (Êxodo 14.21ss; Josué 3.14-17).

Tenho certeza de que o Todo-Poderoso sente saudade daqueles que criam nEle e, por isso, levavam-nO a operar em seu favor. No entanto, onde estão os Moisés de hoje? Quem intercede pelos que não têm água para beber e pão para comer? O Senhor deseja curar os enfermos, tal qual fazia durante o ministério de Jesus na terra. Ele quer expulsar os demônios, que destroem os lares, enlouquecem as pessoas e as levam à falência, ao vício e a todo tipo de erro (1 João 3.8).

Quem se dispuser a fazer a obra divina verá o Onipotente agindo e respondendo às suas orações. Por outro lado, quem diz que, atualmente, o Senhor não faz mais milagres não conhece as Escrituras. A Palavra declara que a glória da última casa será maior do a da primeira. Então, em nossos dias, também veremos o Deus de milagres em ação.

Você pode testemunhar a operação do Senhor em sua vida hoje, se crer, pois a sua fé põe o poder de Deus para agir. Só assim a terra tremerá diante do Senhor.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

NUNCA PERCA A CHANCE DE SE ACERTAR

Não mentiste aos homens, mas a Deus (Atos 5.4d).

Mentir à autoridade instituída pelo Altíssimo é enganar ao Senhor. Sabemos que o Espírito Santo usa os servos de Deus na pregação e também na apuração de qualquer fato. Por isso, é melhor não errar, mas, se isso acontecer, não cometa o maior equívoco de tentar enganar o servo de Deus. Ananias e Safira poderiam ter sido poupados e iriam para o Céu caso se tivessem arrependido, mas não foi isso que aconteceu. Onde eles estão hoje?

Jesus disse que Ele é a Verdade (João 14.6); portanto, toda mentira que se diz é contra a Verdade, a qual é o Senhor. Como alguém pode ser tão iludido por Satanás a ponto de tentar ludibriar Aquele que é o oposto do engano? A maior besteira que uma pessoa pode cometer é faltar com a verdade. Quem mente está deliberadamente se afastando de Deus e se lançando nos braços do diabo, que é mentiroso e pai da mentira.

Aquele que não diz a verdade para o servo do Senhor, em outras palavras, está mentindo ao próprio Deus. Essa pessoa está com falta de juízo e vai pagar um preço tremendo pelo seu segundo erro, o qual, certamente, é maior que o primeiro.

O Espírito Santo usa os que estão no ministério, dando-lhes unção para pregar, entendimento, inspiração, poder para curar e expulsar demônios. Aqueles que são chamados por Deus são os representantes dEle no ato de realizar a obra divina (1 Coríntios 12.1-7). Além dessas atribuições, também são usados para advertir acerca de algum erro prestes a ocorrer e para apurar algum fato que está incomodando alguém. Hoje, a apuração é para o bem das pessoas, a fim de que elas se acertem (Isaías 55.6,7) antes do Dia do Juízo. Nessa ocasião, elas mesmas confessarão o erro, mas não haverá perdão.

Quem errou deve confessar tudo. Esconder um pouco que seja é continuar fazendo o que não é certo e ficar nas mãos do inimigo. O melhor é não cometer errar, mas, se aconteceu, não erre outra vez, tentando encobrir, para que possa alcançar misericórdia (Provérbios 29.1).

Se Ananias e Safira tivessem confessado o erro, certamente, teriam sido perdoados e restaurados à comunhão com o Senhor. Mas, como preferiram continuar com a mesma atitude equivocada, pereceram diante do homem de Deus e entraram para a eternidade em pecado.

Será que eles alcançaram misericórdia? Provavelmente não. Valeu a pena terem mentido? Perderam, sem dúvida, a oportunidade de ouro de se acertar com o Senhor. Jamais perca a sua chance de se acertar, ainda que o preço seja demasiadamente caro. Vale a pena pagar qualquer preço para ir para o Céu e não para o inferno.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares;;;;;;;;;

SÓ PENSE NAS COISAS DO ALTO

E digo isto e testifico no Senhor, para que não andeis mais como andam também os outros gentios, na vaidade do seu sentido (Efésios 4.17).

Se houve a conversão de uma pessoa, tem de haver mudança em sua vida. Quem, no entanto, continua andando segundo a vaidade dos seus pensamentos está mal. Deus quer nos ver seguindo Sua direção. Precisamos aprender a estar no lugar certo e no momento escolhido pelo Senhor para recebermos a bênção. Todos os nossos pensamentos podem ser dirigidos por Aquele que não erra. Os gentios não sabem aonde vão nem o que querem. Por outro lado, temos o Livro Santo, o qual nos mostra a vontade divina, e, pela fé, nós Lhe obedecemos.

Todo aquele que está em Cristo se tornou nova criatura e, portanto, mudou seu modo de vida (2 Coríntios 5.17). A conversa dos servos de Deus é outra, e eles já não fazem mais as coisas do passado. Quem, realmente, passou pela porta estreita, pelo caminho apertado, já não tem prazer no erro e pratica somente aquilo que agrada ao Senhor (Efésios 5.3-21).

Qualquer cristão que vive pensando em algo errado não está bem. É preciso que aquele que se encontra nessa situação busque do Senhor a libertação, pois, a qualquer hora, o demônio que está agindo em seu pensamento irá colocá-lo frente a frente com o que lhe vem impregnando a mente e levando-o a consumar o ato; nesse momento, ele estará nas mãos do inimigo. Por isso, anda mal quem continua dando lugar à vaidade dos seus pensamentos.

Deus deseja que sigamos Sua direção, pois os planos divinos para nós, além de serem os melhores, são os mais adequados à nossa personalidade e capacidade (Jeremias 29.11).

O servo do Altíssimo só deve estar onde Ele estiver, quer mental ou fisicamente. O nosso Deus é quem deve apontar onde devemos estar. Permanecer no lugar errado é sinal de prejuízo.

Não deixe nada do inimigo ocupar sua mente, porque o diabo é tão pernicioso, que, se um só dos pensamentos satânicos invadir seu coração, você será contaminado para sempre. Precisamos ter o Todo-Poderoso, que nunca erra, alimentando e dirigindo a nossa mente. Assim, jamais erraremos, pois seremos guiados por Aquele que faz apenas o que é certo.

Não se iguale aos gentios, pois você descerá da sua posição. Quem já foi resgatado das trevas e transportado para o Reino do Filho do amor de Deus não pode aceitar de volta os sujos pensamentos do maligno (Colossenses 1.13,14). O Pai espera que nenhum dos Seus filhos abra uma brecha no muro de fogo que os guarda. Então, pense somente naquilo que provém do Alto, o qual nos edifica e nos faz entender a boa e perfeita vontade do Senhor (Filipenses 4.8).

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

CONHEÇA A SUA MISSÃO

Porque aquele que operou eficazmente em Pedro para o apostolado da circuncisão, esse operou também em mim com eficácia para com os gentios (Gálatas 2.8).

O Senhor mesmo é quem cumprirá cada missão para a qual Ele nos enviar. Ele tem vários planos para Seus filhos, por isso, o correto é entender onde e como Ele quer que realizemos Sua obra, e o mais Ele fará. Quem escolhe ir por conta própria trabalha sozinho. No entanto, aquele que é enviado pelo Altíssimo irá tê-lO não como parceiro, mas como realizador da Sua vontade. A Pedro, por exemplo, ele tinha destinado a circuncisão; a Paulo, os gentios. A mim e a você Ele tem confiado uma missão também. Então, procure conhecer a sua chamada e cumpra-a, pois quem faz a vontade de Deus vê o Senhor cumprindo as dEle também (Salmo 37.4,5).

O bom de nos propormos a cumprir a obra que o Altíssimo dá é que Ele mesmo irá realizá-la por intermédio de nós. O Senhor precisa de pessoas que se deixem usar por Ele. É o nosso Deus quem abre os olhos dos cegos e os ouvidos dos surdos; é Ele quem solta a língua dos mudos e faz os paralíticos andarem. O Todo-Poderoso nos dá forças para expulsar os demônios e destruir todas as obras do maligno. E nada, absolutamente, causa-nos dano algum (Lucas 10.19).

O Pai tem um propósito para todos os membros de Sua família (Salmo 139.5-16), e Seus planos são os melhores que poderíamos conhecer, pois darão a cada um de nós sucesso aqui nesta vida e, na eternidade, um lucro tremendo. Por isso, deixar de fazer a vontade divina é fracassar em todos os sentidos.

Quem for sábio deve “bater continência” e dizer: “Sim, Senhor!”. Uma vez entendendo o que Deus quer de você, ponha mãos à obra. Em alguns casos, é preciso preparar-se. Em outros, basta lançar-se, que Ele mesmo dará a direção. Mesmo quem se prepara, por exemplo, para o ministério, não deve deixar de seguir as orientações que Ele fornecerá. O segredo é fazer como Ele nos ensina.

Quem se propõe a realizar a vontade divina, mas não espera Suas diretrizes trabalha sozinho e nada produz (Provérbios 19.2; 20.25; João 15.5). Aliás, deixar de seguir o traçado do Altíssimo é colaborar com o inimigo. Mas, obedecendo ao Senhor, a pessoa irá tê-lO como realizador da obra.

Para Pedro, coube trabalhar com os da circuncisão; já Paulo foi enviado aos gentios. No entanto, se tivessem trocado os papéis, não teriam obtido sucesso. Deus nos delega diferentes tarefas, por causa da nossa personalidade e da capacidade de ouvirmos Sua voz e atendermos ao Seu chamado.

Entenda qual é a sua área de atuação e confie no Todo-Poderoso. Dessa forma, Ele irá realizar-Se em você, pois ser um fiel cumpridor da vontade divina é um segredo que deixará o Pai feliz.

Em Cristo, como amor,

R. R. Soares

A SUBLIME MISSÃO

Se nós vos semeamos as coisas espirituais, será muito que de vós recolhamos as carnais? (1 Coríntios 9.11).

Alguns escritores sagrados foram usados mais do que outros para falar sobre as finanças na igreja, mas todos mostraram o valor de se envolver com os bens na obra do Senhor. Por isso, temos de agradecer ao Espírito Santo, o qual moveu todos aqueles que Ele usou para escrever as Escrituras e falar desse importante assunto. Desde o livro de Gênesis, no qual é narrada a história dos irmãos Caim e Abel – um era temente a Deus, e o outro não, apesar de, na época, serem os únicos nascidos sobre a face da terra e terem tudo aos seus pés –, até o Apocalipse, a Palavra fala sobre o ato de tirar um pouco do que nos é dado e entregá-lo segundo a orientação divina.

Quem não sabe falar do amor de Deus, ou não pode levar a Palavra dEle a todos os cantos, deve patrocinar a ida de quem foi constituído e ungido para essa nobre missão, pois a evangelização mundial requer quantias gigantescas de dinheiro. Somente se a Igreja entender esse chamado divino e contribuir, tal obra será feita. Por isso, Paulo falava que quem produzia as riquezas deveria também recolhê-las para seu sustento e a evangelização mundial.

Só quem ainda não é completo na visão de Deus não vê que o tempo está esgotando-se rapidamente não só para os perdidos, que a cada minuto estão morrendo sem Cristo, mas também para toda a humanidade. Se a evangelização continuar nesse ritmo, a totalidade dos homens jamais ouvirá as Boas-Novas, e a volta de Cristo será retardada (Mateus 24.14).

Em todos os livros da Bíblia, está claro o motivo que o Todo-Poderoso nos dá de nos envolvermos com Sua obra. Abel, por exemplo, sentiu o verdadeiro valor de ofertar e levou seu melhor cordeiro para o Senhor. Já Caim, que era do maligno, encheu-se de furor, arrancou uma moita de mato bravo e jogou-a aos pés do Altíssimo (1 João 3.12; Gênesis 4.1-5). Era como se dissesse: “Toma! Não é isso que Tu queres?”. A sua oferta, porém, não foi aceita, pois Deus só recebe o que Lhe for doado de bom grado (2 Coríntios 9.7). Ofertar com amor é ouvir de Deus e entregar.

Todos devem falar do amor do Pai. Mas aquele que não tem o dom de explicar o que mudou sua vida e pode transformar a de qualquer um deve patrocinar o ministério de quem é chamado para realizá-lo.

O trabalho que estamos fazendo está ainda nos seus primeiros degraus. Muito mais precisa ser feito, pois a quantia a ser empregada para que todos tenham a oportunidade de ouvir a linda Mensagem é astronômica. Se os filhos de Deus aprenderem o valor de uma alma e o quanto eles são responsáveis pela salvação dos perdidos, contribuirão e produzirão riquezas para serem empregadas nesta nobre missão.

Uma coisa é certa: quem decidir cumprir os planos de Deus não terá falta de nada.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

OS ÍMPIOS MUDARÃO DE PARECER

E eles esperavam que viesse a inchar ou a cair morto de repente; mas tendo esperado já muito e vendo que nenhum incômodo lhe sobrevinha, mudando de parecer, diziam que era um deus (Atos 28.6).

Coitado de quem vive segundo as orientações dos ímpios. Eles podem até esperar o que quiserem, mas, contra o filho de Deus, que conhece os seus direitos, nada vai acontecer. Paulo sabia que, onde quer que ele estivesse, ali estaria o poder do Senhor. Sendo assim, quando a serpente picou sua mão, ele não se desesperou, mas colocou o animal no fogo. Porém, ao verem o apóstolo ser picado por uma víbora, logo os ímpios o consideraram um criminoso, afinal, segundo disseram, mesmo que, anteriormente, ele tivesse escapado do mar, a justiça divina não o deixaria viver.

Todo juízo feito por alguém que não pertence à família divina ou não esteja vivendo de acordo com as Escrituras é deturpado. Um dos grandes erros dos ímpios – além de não se sujeitarem a Deus e, por essa razão, estarem perdidos – é esperarem que coisas más aconteçam. Quem crê em suas palavras ou ameaças se deixa levar pelas forças das trevas e, por causa disso, ocorrem situações absurdas. Por outro lado, para quem conhece sua posição em Cristo, nada de ruim irá suceder (Provérbios 12.7,21), pois o Senhor prometeu nunca o abandonar.

O apóstolo sabia muito bem que Deus jamais iria deixá-lo. Por isso, não deu a mínima para a víbora que o picou. Com a maior calma, ele a levou à fogueira e esperou até que ela não aguentasse o fogo e, enfim, soltasse a sua mão.

Antes, aqueles perdidos achavam que o apóstolo era um criminoso e que, portanto, a serpente estava cumprindo uma missão outorgada pela justiça divina. Mas, como esse servo do Senhor não inchou nem caiu morto, eles mudaram de opinião: passaram a dizer que Paulo era um deus.

Não creia no que os ímpios dizem sobre você, pois mudarão de parecer. O conceito que tinham a respeito do apóstolo mudou rapidamente. Isso prova que nunca devemos confiar no que dizem de nós. Seja sempre um servo do Altíssimo, e as coisas mudarão para você. Os perdidos vivem enganados em suas crendices (Efésios 4.17-19), e quem os seguir ficará como “barata tonta”, sem saber aonde ir. Para esses, que não falam nem procedem de acordo com a Palavra do Senhor, não há luz. Só quem tem fé genuína no Filho de Deus e está debaixo da unção divina pode emitir um julgamento.

Da mesma forma que agiu o apóstolo diante daquela situação, leve você também ao fogo a “serpente” que o mordeu e não se desespere nem se irrite com o que os perdidos dizem sobre sua vida. Como nada de mal lhe acontecerá, os ímpios mudarão o conceito que fizeram de sua pessoa.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

UM POUCO DE LUZ É SUFICIENTE

Não cuideis que eu vos hei de acusar para com o Pai. Há um que vos acusa, Moisés, em quem vós esperais (João 5.45).
Quem vive no erro sabe, no fundo do seu coração, que, um dia, responderá pelas suas obras. Jesus disse aos judeus que não seria Ele quem os acusaria, mas, sim, o que eles tinham da Palavra do Senhor. Porém, aquele pouco de luz já os permitiria agradar a Deus. O conhecimento que adquiriram sobre a Escritura Sagrada não só era capaz de mudar a vida deles por completo, como também ser uma testemunha eficaz para a própria condenação.
O mesmo ocorrerá com os idólatras e membros de qualquer igreja denominada cristã. Ninguém poderá usar o argumento de que não soube o certo e o errado, pois todos têm dentro de si uma lei a qual lhes diz se o que fizeram é errado – a lei da consciência –, por meio da qual prestará conta de suas obras. Isso acontece tanto com quem, por exemplo, habita no meio de uma floresta quanto com quem vive no meio de um centro urbano. Mesmo os que nunca escutaram a Palavra têm noção dos princípios básicos da vida (Romanos 2.14-16).
Os judeus eram privilegiados, pois foram escolhidos dentre todas as nações para conhecerem o Senhor. Eles deveriam ter buscado mais o Altíssimo e – na ocasião que Ele veio encarnado na Pessoa do Filho, para resolver todos os problemas –, tê-lO recebido e conseguido a iluminação completa. Jesus foi claro com cada um deles ao dizer que a luz que possuíam, apesar de pouca, era capaz de salvá-los ou acusá-los no Grande Dia.
É certo que não entenderam a Palavra completamente, pois Ela ainda não havia sido entregue em Sua totalidade. No entanto, depois, Jesus e o Espírito Santo trouxeram a revelação total do plano de Deus. Mesmo assim, o que os judeus tinham a respeito disso – o Antigo Testamento – já era suficiente para que dessem conta com responsabilidade de seus atos.
Na realidade, o que haviam recebido não era suficiente para mudar-lhes a vida por completo, pois a graça e a verdade só vieram por intermédio de Jesus; porém, aquele pouco de luz tinha o poder de fazê-los entender que Cristo era o Messias (João 1.17). No entanto, como se recusaram a crer no Filho de Deus, aquela luz que brilhava sobre eles atuaria como uma testemunha eficaz para a condenação deles (Lucas 11.31,32).
Todos aqueles que se dizem seguidores de Cristo – sejam aqueles ainda ligados à idolatria ou membros das mais diversas igrejas chamadas cristãs – estão no mesmo patamar dos judeus. Eles possuem luz suficiente para buscar o Senhor e se converter. Mas, diversas vezes, doutrinas e interesses religiosos os fazem agir no erro, pois, para muitos deles, é mais importante viver assim do que servir a Deus verdadeiramente. Esses, no entanto, não poderão dizer que não souberam a Verdade.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares


































RRS 9

DÊ A DEVIDA ATENÇÃO À VOZ DE DEUS    1

“A voz do SENHOR é poderosa; a voz do SENHOR é cheia de majestade” (Salmo 29.4).
É bom ouvir a voz de Deus, mas muito melhor é atendê-la. Foi por meio dela que o Altíssimo ordenou que tudo fosse criado (Hebreus 11.3), e, ainda hoje, também é pronunciada para fazer o que o Senhor deseja. Quando o Todo-Poderoso fala, a palavra final deve ser a dEle, pois a orientação divina contém aquilo de que precisamos para vencer as lutas e conquistar nossas bênçãos.
Não há – nem haverá – voz alguma que chegue perto da do Senhor. Ela é soberana em tudo. É meiga, educada e gostosa de ser ouvida. Escutar a Palavra do Senhor nos faz um bem muito grande, mas, uma vez que A ouvimos e não A guardamos, temos um grande prejuízo, pois Ela nos é dada para cumprirmos o desejo divino e tem em si a autoridade necessária para fazer o que foi dito.
Na criação, o Senhor ordenava e tudo era feito. Passo a passo, tudo foi criado pela Palavra de Deus (Gênesis 1). Hoje, Ela também é usada para fazer de nós homens fiéis e produtivos. Por isso, um erro é deixar de crer no que, dia a dia, a voz do Altíssimo nos orienta. Seja lendo a Bíblia ou escutando a pregação do Evangelho, o que entendemos é o bom Pastor falando ao nosso coração.
Não é certo orarmos para termos certeza de que o que nos foi falado é ou não a vontade de Deus. A voz do Senhor é a vontade dEle (João 17.17). 
A Palavra é a resposta do Senhor para a nossa vida, e ouvi-lA é provar o grande amor do Pai. Então, o segredo para recebermos qualquer bênção é crer no que nos é dito. Por outro lado, deixar de atender ao que o Todo-Poderoso nos fala fará com que percamos o que nos foi prometido.
A voz do Senhor é poderosa e tem a autoridade para realizar o que foi prometido. Sendo assim, nenhuma força do inferno poderá impedir o agir de Deus. Após ouvi-lO, basta cumprir as condições da Sua Palavra, a fim de que a operação divina se cumpra.
Os ignorantes falam o que querem, e maus governos podem até proibir que se invoque o Nome de Deus, mas não há decreto ou ameaça que impeça a ação do Todo-Poderoso. Por ser majestoso e soberano, nada irá impedi-lO de cumprir Seu querer missão (Isaías 43.13).
Falando Deus, quem não obedecerá? Os loucos podem deixar de atender ao que lhes é ordenado, mas que fiquem avisados: não ficarão impunes! Chegará o dia em que darão conta de tudo o que lhes foi falado. Já os seres do mundo espiritual – tanto anjos quanto demônios – sabem que não é bom desobedecer ao Onipotente, pois têm conhecimento do que acontecerá com quem não Lhe dá ouvidos.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
orro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14).Ester tremeu ao ser incumbida de falar com o rei Assuero sobre o plano de Hamã para aniquilar os judeus. Ela, que fora criada pelo primo Mardoqueu, ao se tornar rainha da Pérsia, colocou a preservação de sua vida ante a preservação da sua gente; no entanto, a palavra do primo foi decisiva para ela.

Sempre é preciso que o Reino do Senhor esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33). Os que perderem a oportunidade de serem usados por Deus perecerão, mas os que se derem a fazer a vontade dEle serão recompensados pelos séculos dos séculos.
A lei dos medos e persas não permitia que a rainha se chegasse diante do rei se não fosse convidada. Por isso, Ester temeu por sua vida ao ter de falar com o rei sobre a armadilha de Hamã. Humanamente, esse receio é até compreensível, mas, se ela se calasse, todos os judeus pereceriam, e a rainha teria incorrido em um pecado que custaria a sua felicidade eterna. Quantos estão agindo desse modo?
Deus tem meios extraordinários de fazer a Sua obra. Mardoqueu, ao descobrir o plano maligno idealizado pelo perverso Hamã, entendeu o porquê de Ester, mesmo sendo judia, assumir o trono daquele poderoso reino e, por extensão, ser uma pessoa-chave no projeto divino. Mas, de início, ela se preocupou mais em guardar sua vida do que a sua gente.
O primo compreendia que a ascensão de Ester tinha um propósito. Então, ao vê-la titubear, foi severo e a colocou frente a frente em uma decisão. Essa atitude nos ensina que, com relação aos assuntos divinos, não podemos escusar ninguém. Quem foi levantado pelo Senhor para fazer Sua vontade não pode deixar com que nada o impeça de cumpri-la. 
Se não buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus, ainda não pertencemos a Ele. Quem dera todos os filhos do Altíssimo entendessem esse ensinamento! Assim, a Igreja cumpriria sua missão em pouco tempo. O pior é que daremos conta a Deus acerca daquilo que omitirmos.
Além disso, os que perderem a oportunidade de serem usados pelo Senhor para o bem-estar do Seu povo e da Sua obra perecerão. Já os que se esforçarem para cumprirem a orientação divina serão recompensados eternamente.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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APROVEITE O QUE DEUS É           2

“Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente na angústia” (Salmo 46.1).
Dentre tantos atributos que o Senhor possui, esse versículo nos informa que podemos obter a ajuda dEle de três maneiras. Ele é nosso Refúgio, lugar de proteção, onde podemos esconder-nos dos ataques malignos; é nossa Fortaleza, casa de poder, de onde podemos tirar forças para guerrear contra os inimigos, e também é nosso Socorro bem presente na angústia. Ele é tudo isso para nós, sem que oremos ou jejuemos. Se desprezarmos uma dessas características, deixaremos que Satanás nos vença, mas, se nos apropriarmos delas, daremos ao Senhor o verdadeiro louvor.
É bom aproveitar aquilo que o próprio Deus nos revela sobre Si mesmo. Ao fazer isso, Ele sinaliza que está pronto para intervir desses três modos. Quem despreza algum deles fica à mercê dos ataques diabólicos. No entanto, ao Se colocar como tal em nosso favor, Deus espera que usemos essas três “especialidades” dEle.

Se colocar o Senhor como Refúgio, o inimigo não atingirá você, pois, como tocará em quem está escondido em Deus? Mas fique atento: não crer que Ele é seu Refúgio, ou acreditar no fato de que Ele é intransponível, permitirá ao adversário cumprir seu mau intento contra sua vida. Ao ter fé que Deus é sua Fortaleza, você conseguirá extrair dEle o poder necessário para obter sucesso em seu combate. A autoridade que o Senhor tem para dar a quem faz dEle sua fortaleza é superior a toda ação do inimigo. O poder de Deus, além de não falhar nunca, é infinitamente mais poderoso do que o inferno.
O melhor de tudo é que Ele é Socorro bem presente na hora da necessidade. Se o adversário, aproveitando um descuido seu, tenta atacar você com toda a fúria, não tema nem se desespere. Apenas creia que o Senhor é o seu Socorro e parta para a ofensiva. Ele haverá de socorrê-lo, dar-lhe a palavra certa, ajudá-lo a fazer a oração correta e revesti-lo de virtude para vencer qualquer investida do diabo. Não é preciso orar nem jejuar para ter o Senhor operando naquilo que Ele já é em seu favor. Agora mesmo, assuma a posição de guerreiro e, com plena certeza de que sairá vitorioso, repreenda o mal.
Não deixe o inimigo oprimi-lo. O diabo sabe que ele já foi derrotado pelo Senhor. Não desperdice o que Deus é para você. Ao tomar posse da sua vitória, você oferece ao Altíssimo o verdadeiro louvor. Ele busca adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23).
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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LUTE PELO SEU PASTOR        3

“Os quais pela minha vida expuseram a sua cabeça; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios” (Romanos 16.4).
As pessoas que, verdadeiramente, conhecem a Palavra de Deus sabem que o diabo tem como estratégia destruir o pastor para as ovelhas se dispersarem. Quem é de Deus ora pelo seu pastor, luta por ele e, se necessário, até expõe a vida para que o servo de Deus continue na batalha. Assim fizeram os homens que lutavam ao lado de Davi, quando colocados à prova, ao buscar a água que esse desejava beber. Não fuja de nenhum desafio que lhe for dado. Seja menos egoísta e pense em quem foi colocado pelo Senhor Deus para cuidar do Seu rebanho.
O diabo fará tudo para impedir a obra de Deus de continuar. Se não fossem algumas pessoas que realmente temiam o Senhor, o Evangelho não teria chegado até nós. Elas expuseram-se ao perigo, e muitas foram torturadas, mutiladas e mortas por amor a Cristo. Sem dúvida, terão uma justa recompensa por toda a eternidade.
Para cumprir seu propósito, o inimigo investe contra os que foram chamados para o ministério com grande fúria. Ele entende que, se o líder cair, o povo irá dispersar-se. Por isso, é de fundamental importância orar pela igreja de modo geral, bem como pelo pastor, pelos obreiros e por todos os que fazem parte da casa do Senhor.
Aquele que provou o quanto a Palavra é importante importa-se em clamar pelo seu líder. Há casos em que não basta apenas interceder, mas até expor a vida. Muito fará pela obra de Deus quem se esforçar para que a mensagem continue chegando aos pecadores, bem como aos santos também.
Quando Davi desejou beber da água que havia no poço de Belém, os três valentes provaram que não estavam ao seu lado por acaso. Correndo o risco de perderem a vida, adentraram no território do inimigo e levaram ao servo de Deus um pouco daquela água (2 Samuel 23.15-18). Deus ainda orienta os pastores a manifestarem semelhantes desejos aos valentes que estão ao seu lado hoje.
Não importa o desafio, faça-o conforme suas forças. Nenhum filho de Deus deve deixar-se usar pelo egoísmo. Quem fizer ainda que for um pequeno favor a um dos pequeninos do Senhor receberá sua recompensa (Mateus 10.42). O que você receber por ter feito alguma coisa a alguém de Deus é somente uma amostra do que lhe será dado na eternidade.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares ;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;;

COLOCANDO O PODER DE DEUS EM AÇÃO      4

“Sabeis isto, meus amados irmãos; mas todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus” (Tiago 1.19,20).
Que todos saibam: a mão de Deus só é movida pela fé. Uma pessoa pode estar desejosa ou necessitada de ver o poder do Altíssimo operando e, por essa razão, concentra-se, ora e determina, ordenando que a obra seja feita. Mas, se não tiver sido movida pelo próprio Senhor, nada acontecerá.
Não importa quem ensine o contrário, pois não passa de um embusteiro. Em todas as épocas, o homem tem sido enganado por “líderes” religiosos, os quais podem ser considerados falsos profetas que sempre erram em seus ensinamentos. Entenda que esse tipo de pessoa não faz o que a Palavra do Senhor ordena e fala de si mesmo ou de alguma outra fonte. Qualquer doutrina fora das Escrituras é lixo e, como tal, deve ser descartada. Talvez, ela pareça bonita, lógica, ou tenha feito momentaneamente um bem para algumas pessoas. No entanto, Isaías admoestou que somente a Lei e o Testemunho têm validade (Isaías 8.19,20), caso contrário, não há luz. Ora, se não existe luz, então, as trevas imperam, e sabemos que elas não são do Senhor, mas, sim, do diabo.
Erra a pessoa que não é pronta para ouvir, tardia para falar e tardia para se irar. Não adianta a altura da voz que ela usa na oração nem quantas vezes repreende o inimigo. Há aquelas que torcem a fisionomia para impressionar o maligno, enquanto falam algumas palavras que chamam de oração, mas isso não adianta. Se os demônios tivessem medo de careta, viveriam batendo queixo, com os olhos arregalados e chorando pelos cantos, pois bastaria que olhassem uns para os outros para ver todo tipo de cara feia.
Muitos indivíduos, por darem ouvidos aos falsos profetas, são levados a agirem sem respaldo bíblico, e tais atitudes não produzem mudança alguma, porque o que é originado no homem não tem poder no mundo espiritual. Aquilo que precisamos de Deus nos é concedido por meio da revelação da Palavra dEle.
O que opera a justiça de Deus é a determinação feita com fé. Quando o cristão aprende seus direitos e repreende o diabo, esse tem de sair. Ao assumir seu lugar em Cristo para exigir a saída do mal, o servo do Senhor coloca-Se na mesma posição que Jesus Se colocava quando falava em Nome de Seu Pai.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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NÃO SEJA RÉU    5

“Eu, porém, vos digo que qualquer que, sem motivo, se encolerizar contra seu irmão será réu de juízo, e qualquer que chamar a seu irmão de raca será réu do Sinédrio; e qualquer que lhe chamar de louco será réu do fogo do inferno” (Mateus 5.22).
Precisamos fazer uma opção: amar ou não o próximo. Quem o ama jamais o condena, mas busca todos os meios de tirá-lo do erro. Já quem não o ama, por qualquer motivo, torna-se violento quando o outro o magoa. As condenações que o Senhor fez são verdadeiras e serão aplicadas a quem não as atender. Por isso, não seja réu do Juízo, do Sinédrio – à época, o mais alto tribunal religioso do povo judeu – nem do fogo perpétuo. Antes, cumpra os mandamentos e seja súdito do Reino eterno do Senhor.
É ordenança divina que nos amemos uns aos outros (João 13.34). Os que nutrem esse sentimento verdadeiro oram ao Senhor e buscam uma ocasião para abrir os olhos do próximo, por exemplo, quando esse se encontra no erro. Aquele que ama repreende, mas quem ama apenas “da boca para fora”, ao ver seu irmão no pecado, tem prazer em delatar seus pecados a todos. Já a pessoa que não o ama se encoleriza e diz-lhe desaforos, podendo proferir palavras de juízo que darão às forças das trevas poder para atacar e destruir quem lhe foi inconveniente. Então, quem se ira torna-se réu do Juízo.
Na verdade, o indivíduo que ama só quer o bem do próximo e, por conta disso, prefere sofrer uma calúnia a processar o caluniador. Mesmo tendo sido difamado, injuriado, ele intercede ao Pai e proíbe o diabo de continuar usando tal pessoa. Então, um dia, quem o magoou cai em si e o procura, pedindo perdão. Se você tivesse clamado a justiça divina exigindo reparação, poderia ser tarde, e esse dia, talvez, nunca chegasse. Além disso, o irmão errado teria ido para a destruição eterna. Que problema sério, não é verdade?
Conhecemos quem não pratica o amor pela violência com que responde às agressões e, até mesmo, às insinuações. Basta que se magoe com alguém, ou mesmo se chateie, para revelar os segredos do outro, buscando, assim, uma forma de descontar nele seu aborrecimento.
Não pense que o Senhor Se excedeu em Suas admoestações. Elas são verdadeiras e irão julgar-nos no último dia. Portanto, quem não prestar atenção ao que a Palavra de Deus declara – e essas três advertências foram feitas diretamente por Jesus – terá sérios problemas agora e por toda a eternidade, pois será réu do Juízo, do Sinédrio e do fogo do inferno. Não queira estar nessa posição, pois o julgamento será sem misericórdia. Se tiver de sofrer algum prejuízo, sofra, mas, nem de longe, queira executar justiça própria. É melhor fazer o que lhe foi mandado e ser súdito do Reino do amado Filho de Deus.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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RECEITA PARA UMA VIDA PLENA  6

“Toda amargura, e ira, e cólera, e gritaria, e blasfêmias, e toda malícia seja tirada de entre vós. Antes, sede uns para com os outros benignos, misericordiosos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo” (Efésios 4.31,32).

Mesmo tendo sido recriado em Cristo e, portanto, sendo nova criatura, o cristão precisa livrar-se do que o impede de agradar a Deus. O espírito humano pode deixar que seja influenciado pelo que o rodeia e, assim, contaminar-se. Para que isso não aconteça, é preciso expurgar toda amargura, ira, cólera, blasfêmia, gritaria e malícia, bem como as coisas correlatas a elas. Já a benignidade, a misericórdia e o perdão devem ser cultivados. Então, não tome outra atitude, senão a mesma que o Senhor tomou por nós, pois ela dará solução aos seus problemas.

O Senhor nos concedeu o Manual do bom viver: a Sagrada Escritura. Ela nos diz que existem coisas que se apegam a nós, das quais temos de nos livrar antes que fiquemos contaminados. O nosso espírito é novo, recriado, mas, mesmo assim, a mente é antiga e, muitas vezes, custa a se sujeitar ao novo estilo de vida que há em Cristo. No entanto, a Palavra determina que nos transformemos pela renovação da mente (Romanos 12.2).

Adão foi criado à imagem e semelhança do Criador. Ele possuía condições de se manter puro e temente a Deus. O mesmo se pode dizer da nova obra que o Altíssimo faz em nós. Somos recriados em Cristo, sem defeito algum. Porém, precisamos ficar atentos para não cairmos nas artimanhas do maligno. Não é bom deixar que permaneça em nós um só item apresentado na passagem de Efésios. Todos devem ser expurgados, ou teremos sérios problemas.

Fique atento e não permita que seu espírito retenha amargura, ira, cólera, gritaria, blasfêmia, malícia, dentre outros sentimentos maléficos, pois causam um estrago enorme em quem lhes dá lugar. O melhor é não deixar, nem por um momento, que eles lhe façam companhia. Não importa quem o ofendeu e em que grau ocorreu a ofensa. Anote bem os itens relacionados pelo Senhor e não permita que nem mesmo um deles o domine.

Livre-se desses defeitos perigosos e adote a benignidade, a misericórdia e o perdão como seus companheiros. Com esses atributos divinos, você viverá bem. Eles são parte do Senhor Deus e são oferecidos a nós para que nos aproximemos mais do tipo de vida que Ele deseja que desfrutemos.

Faz um bem tremendo ter o mesmo tipo de atitude do Senhor. Em Cristo, Ele nos amou e nos aceitou para cumprir Seu sonho em nós. Quem se permite ser dirigido por Deus provará o quanto Seu amor é real. Essa é a solução para todos os nossos males.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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NÃO DÊ NENHUM ESPAÇO AO DIABO 7

“Irai-vos e não pequeis; não se ponha o sol sobre a vossa ira. Não deis lugar ao diabo” (Efésios 4.26,27).

Algumas vezes, as atitudes de certas pessoas nos chateiam e fazem com que nos iremos. No entanto, quando chegamos a esse nível, não devemos deixar que a ira nos leve a pecar. Nesse caso, o melhor é oferecer o perdão, ainda que tenhamos prejuízo. O nosso coração deve abrigar somente o Espírito de Deus, mas, quando transgredimos, damos lugar ao diabo.

Dizer que nada nos incomoda é faltar com a verdade. Geralmente, ficamos incomodados quando alguém nos faz algo desagradável. Até quem vive consagrado se ira em algum momento. No entanto, não é bom chegarmos a esse ponto, pois, se estivermos furiosos, poderemos tomar atitudes das quais nos arrependeremos depois. O aborrecimento pode levar ao ódio, e esse, certamente, fará com que exerçamos a justiça própria, o que nunca é proveitosa. Se, diante de uma situação desagradável, nós nos irritamos, devemos ter o cuidado para não pecarmos.

Em Sua bondade, o Altíssimo permite a ira, mas, se ela puder ser evitada, será uma boa atitude. Bom mesmo é ter os atributos divinos – o perdão, a paciência, a mansidão e o domínio próprio, dentre outros – e sempre usá-los. Além disso, quem nos ofende ou magoa não está sendo instrumento do Senhor, mas, sim, do inimigo, o qual tudo fará para nos colocar fora da presença divina.

Infinitamente melhor é, em vez de se irar, oferecer perdão (Salmo 37.8). Não importa se teremos ou não algum tipo de perda; Jesus ensinou que, se não perdoarmos, não seremos perdoados (Marcos 11.25). Se, hoje, negamos o perdão, amanhã podemos necessitar de que o Pai nos perdoe, e Ele não poderá fazê-lo, pois transgredimos uma lei espiritual. A falta de perdão entre os homens leva o Senhor a também não desculpar os nossos erros. Esse assunto não é sério demais? Pense nisso e decida!

O pior acontece quando pecamos porque damos lugar ao diabo. Ao entrar em nossa vida, Satanás causa grandes e penosos danos. Sabendo disso, o melhor a fazer é perdoar, sem levar em consideração o que nos acontece durante a nossa caminhada. Quem age dessa forma iguala-se ao Senhor em amor e nobreza.

Por outro lado, o coração rancoroso, que não perdoa, sofre muito; afinal, guardar ressentimento e ódio faz com que o homem padeça tanto ou mais do que o ato de quem foi usado pelo maligno para ofendê-lo. Além disso, se o diabo usou alguém para magoar uma pessoa, agora, ele vai querer usá-la para se ofender.

Se somos templo do Espírito Santo, devemos apenas abrigá-lO. Sendo assim, dar lugar ao adversário, além de nos fazer um mal muito grande, afasta-nos da presença divina, pois o Senhor não pode habitar onde o diabo faz morada. Por isso, não deixe o Altíssimo mudar-Se do seu coração.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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O DIREITO DE VINGANÇA    8

“Não vos vingueis a vós mesmos, amados, mas dai lugar à ira, porque está escrito: Minha é a vingança; eu recompensarei, diz o Senhor” (Romanos 12.19).

Ai daquele que tocar em um filho de Deus. O Senhor reservou para Si – e não para nós – o direito da vingança (Salmo 18.47). Por isso, devemos orar por aqueles que nos prejudicam, e não odiá-los. O Altíssimo nos vinga, levando salvação e perdão àqueles que abençoamos, mas há casos em que a vingança divina é uma dura pena para o recalcitrante. Seja como for, executar o castigo pelas nossas mãos é provar que não confiamos no justo Juiz.

Aqueles que têm juízo cuidam dos que são deles, e o mesmo acontece com o Todo-Poderoso: Ele cuida de nós! Somos amados em Cristo e aceitos como filhos de Deus. Coitado de quem persegue qualquer um dos servos do Senhor, pois é como se tocasse na menina dos olhos de Deus (Zacarias 2.8)! O Senhor fará o que for necessário para nos guardar e acertará as contas com quem intentar prejudicar-nos.

Embora Deus seja puro amor, Ele reservou para Si o direito de nos vingar – e será implacável com quem, maldosamente, tocar em um dos Seus. Desse direito Ele não abriu mão. Quando, por exemplo, Amaleque chegou por trás dos filhos de Israel e feriu alguns deles, o Senhor disse que jamais Se esqueceria de tal fato e chegaria o dia em que iria vingá-los e riscaria totalmente os amalequitas da face da terra (Êx 17.14-16). Devemos lembrar que temos um outro espírito, conforme Jesus disse aos discípulos que queriam fazer descer fogo dos céus para consumir os samaritanos que se recusaram a receber o Mestre (Lc 9.52-54).

É preciso orar pelos que nos perseguem, caluniam e, continuamente, esforçam-se para nos prejudicar e ferir; sempre oferecer a outra face aos que nos batem (Lucas 6.29) e plantar a boa semente no coração dos homens e no de Deus. As nossas súplicas de misericórdia pelos que nos ofendem fazem isso. Mesmo nas situações em que os ofensores foram longe demais, não podemos vingar-nos deles com nossas mãos, mas, sim, confiar esse direito ao Senhor (Jeremias 11.20; 15.15).

A melhor vingança do Todo-Poderoso em relação àqueles que nos maltrata ou prejudica é dar-lhes a salvação, porque, assim, o diabo, que os usou, será envergonhado. Quando praticamos a justiça própria e executamos a nossa vingança, estamos mostrando que, verdadeiramente, não confiamos no justo Juiz. É necessário, no entanto, interceder para que o Senhor conceda o perdão a quem nos persegue. Agindo desse modo, estaremos cumprindo a plena vontade dos Céus.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
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FALE COM BRANDURA  9

“A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira” (Provérbios 15.1).

Nunca responda a alguém com o coração chateado ou magoado. Em qualquer situação, peça ao Senhor uma palavra, pois, dependendo do que proferir, o furor será ou não desviado de você ou de outra pessoa. Uma palavra dada com unção é capaz de restaurar amizade, trazer amor e livrar um indivíduo das forças das trevas.
Já uma dura declaração faz aparecer a ira, a qual sempre fere quem a possui e aquele que é alvo dela.

Quando somos sábios, alegramos o coração do Pai. Para tal, jamais devemos discutir com alguém no momento em que estivermos com o coração amargurado, pois as palavras ásperas ferem, magoam e separam grandes amigos. Frases rudes sempre nos causam males, por isso, a sabedoria ensina-nos a falar somente quando estamos sendo “senhores de nossas emoções” e, mesmo assim, com cuidado, examinando o que vem à nossa boca, a fim de que não suscitemos a ira alheia.

Em qualquer situação, peça a Deus que coloque, em seus lábios, a palavra exata – aquela que Ele mesmo pronunciaria –, pois, se você falar com brandura, além de desviar o furor, poderá, inclusive, conquistar seus inimigos. No entanto, caso se expresse com cólera, provocará um acesso de fúria em quem serve a você.
Dessa forma, jamais insulte um empregado seu, por exemplo, ou outro indivíduo qualquer, quando esse errar, ou tenha sido induzido ao erro. Lembre-se de que todos têm sentimentos e, assim, são feridos com nossas ofensas.

A palavra que o Senhor coloca em sua boca é ungida e a melhor em qualquer situação, pois tem poder para restaurar uma amizade que foi abalada. Além disso, ela causa uma reação de amor até mesmo em um coração dominado pelo ódio. Já a declaração severa, procedente de alguém magoado, faz aparecer a ira e, consequentemente, fere, separa amigos e cria traumas que podem durar a vida toda. Nesse caso, vale o ditado: “Benditas as palavras que não foram ditas”.
Todavia, esse dito é mais verdadeiro ainda quando, mesmo achando que temos direito de “soltar o verbo”, como popularmente se diz, refreamos nossa língua.

Uma vez tendo produzido a indignação, alguma coisa ruim pode acontecer, pois esse mal sempre fere tanto aquele que a praticou quanto a pessoa que recebeu a injúria.

Ao pertencermos ao Altíssimo, devemos ser como Ele é. A Escritura diz que Deus é amor (1 João 4.8), por isso, ninguém consegue resistir a esse sentimento, que é puro. Aquele que teme o Senhor deve encher-se de amor, pois não há quem resista a ele. Quanto à ira, sempre haverá quem decida enfrentá-la, entretanto, siga o sábio conselho do livro de Provérbios e fale com brandura.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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MARCAS DE DEUS  10

“Misericordioso e piedoso é o SENHOR; longânimo e grande em benignidade” (Salmo 103.8).

O Senhor Deus não somente tem misericórdia e piedade, mas também as pratica, pois todo Seu ser é cheio desses atributos. Além disso, o Criador é longânimo, o que significa que Sua paciência é algo que está sempre disponível para nós, da mesma forma que Sua benignidade. Essas marcas do Senhor fazem-nos sentir seguros, pois, se precisarmos dEle quanto a isso, Ele irá atender-nos.

É bom saber que nosso Deus é misericordioso e piedoso; Sua essência é composta dessas características. Com isso, por mais que usufruamos dessas qualidades, eles não se esgotarão. Assim como o Pai é eterno, Sua essência também o é. Temos de atentar para o fato de que o inimigo tentará vender-nos a ideia de que a misericórdia do Senhor acabou para alguns, bem como Sua piedade, no entanto, o Todo-Poderoso e tudo o que Ele é são inesgotáveis. Ele sempre estará pronto para atender os que dEle precisarem.

Ainda que sejamos infiéis, o Pai amado permanecerá fiel (2 Timóteo 2.13). A constituição de Deus não permite que, em qualquer caso, Ele aja de forma contrária ao que é. Se, em alguma situação, o Altíssimo deixar de ser misericordioso, estará negando a Si mesmo, e isso jamais acontecerá. Saber disso faz-nos um bem muito grande, pois, se necessitarmos de Sua bondade suprema, estamos certos de que seremos atendidos.

Quando nos afastamos do Pai celeste, Ele, por ser longânimo, nunca deixa de esperar pelo nosso retorno. Na parábola do filho pródigo, por exemplo, lemos acerca de um pai que estava sempre com os olhos no horizonte à espera do regresso do filho (Lc 15). Esse, ao retornar, alegrou o coração do pai e recebeu dele um tratamento que não merecia. O pai fez isso também por ser benigno; sua esperança e paciência pela volta do filho, que havia sido tolo, não tinham cessado.

Quanto à benignidade divina, não somos capazes de medi-la. Tudo o que podemos dizer é que ela é grande. Na parábola citada, mesmo o filho mais novo tendo levado a metade dos bens do pai e gastado tudo em orgias, foi aceito com festa e sem recriminações. Seu retorno era mais importante do que o prejuízo que causara.

Ao conhecer essas duas marcas evidentes do Senhor – misericórdia e piedade –, sentimo-nos mais seguros, pois, se alguma vez delas carecermos, temos certeza de que seremos atendidos. A parábola do filho pródigo, contada pelo Senhor Jesus, é a nossa certeza.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares
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SÁBIA ATITUDE NA TRIBULAÇÃO    11

“Deixa a ira e abandona o furor; não te indignes para fazer o mal” (Salmo 37.8).

Quem foi traído, maltratado e até violado em sua intimidade precisa tomar a atitude de não permanecer com ira no coração. Indignar-se a ponto de fazer o mal não é correto. Portanto, temos de estar determinados somente para fazermos o bem. Entregue ao justo e verdadeiro Senhor a afronta que sofreu e Ele irá vingá-lo. Ao agir assim, demonstrará que você não fará mais nada, não pensará mais na ofensa e viverá em paz. Ao obedecer à Palavra de Deus, será recompensado.

Quando um amigo ou mesmo a pessoa amada nos trai, a dor é grande e quase insuportável. Nesses momentos, o mundo desaba, e o coração se enche de raiva ou fúria. Aquele que não conhece a Palavra ou não tem domínio próprio começa a planejar “o troco”. Se não houve motivo algum para que a traição acontecesse, a decepção é maior, e a vingança poderá vir acompanhada de ódio e atitudes imprevisíveis.

O mais sensato, porém, é acalmar-se, orar até encontrar paz e tomar a decisão que a Escritura Sagrada oferece. A ira tem de ser deixada, e o furor abandonado. A pessoa, a qual é a parte inocente no conflito, não se deve deixar levar pela emoção, pois passará a ser o lado errado. Nunca deixe a ira e o furor dirigirem seu coração, mas permita que o Espírito Santo seja o Árbitro de tudo com relação a você.

Quando a indignação para o mal assumir o controle de sua vida, coisa boa não acontecerá. Qualquer obra ruim que praticar irá levá-lo a sofrer uma pena. Então, nunca tome a atitude errada. Se houver necessidade de vingança, ela deverá ser executada pelo nosso Deus. O melhor a fazer em qualquer situação triste é clamar até que o Espírito Santo domine todo o seu ser. Só assim você agirá de modo sábio.

Somos ordenados a fazer o bem. Até nossos inimigos precisam saber que, verdadeiramente, existe o bem se somos do Senhor, entretanto, se, ao sofrermos um agravo, agirmos como os perdidos, que mensagem de Deus eles terão? Como o amor divino irá visitá-los e transformá-los se nos deixarmos levar pelo espírito de vingança?

O segredo é entregar todo o agravo ao Senhor, pois Ele irá recompensá-lo, e a solução que Ele der, definitivamente, será a melhor. Ao entregar o “caso” ao justo Juiz, você não se lembrará mais do ocorrido, não sentirá raiva, rancor nem outros males que só o fazem sofrer.

Obedeça ao que a Escritura ensina, e o galardão será maior do que o prejuízo sofrido.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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EUS TEM SENTIMENTOS 12

“Porque a sua ira dura só um momento; no seu favor está a vida; o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã” (Salmo 30.5).

O nosso Deus é sentimental. Ele Se ira com as nossas atitudes erradas, entretanto, depois que Sua fúria passa, o Altíssimo volta a Se interessar por nós. É nessa atitude favorável do Senhor que está a vida. Ele até pode tê-lo deixado sozinho, mas o fez para que você sentisse quão pavorosa é a noite. Então, a manhã chega, trazendo consigo a alegria que o levanta e renova.

Quando sentir, em seu coração, o desejo de se converter, é sinal de que o favor divino está revelando-se a ele. Por isso, não perca a aproximação de Deus em sua vida. Quanto mais O conhecer, mais aprenderá que Ele tem sentimentos. O Senhor Se alegra com o seu sucesso, mas Se entristece com suas más ações. Quando você Lhe obedece, obtém mais vigor, pois a alegria do Senhor é a sua força (Neemias 8.10). No entanto, o contrário também acontece. Se desprezá-lO ou desobedecer aos Seus mandamentos, a sua vitalidade se esvai e qualquer inimigo, por mais estúpido ou fraco que seja, consegue fazê-lo cair e sofrer.

Bom seria que nunca entristecêssemos o Senhor! No entanto, nossas más ações fazem com que Ele fique nesse estado, e isso não é bom. Algumas atitudes muito erradas chegam a fazer com que Ele Se ire – e é evidente que não queremos que isso aconteça. Por isso, se, por algum motivo, você irou o Todo-Poderoso, não se desespere. Antes, confesse seu pecado a Ele, peça-Lhe perdão e espere a paz e alegria do Senhor em seu coração. Quando esses dois sentimentos inundarem seu ser, sentirá que Deus, pessoalmente, restaurou-lhe a comunhão.

Não sabemos exatamente o que o Altíssimo sofre, mas isso acontece pela nossa estupidez. No entanto, o arrependimento acompanhado de uma oração sincera – como, muitas vezes, Moisés fez em favor dos israelitas, no deserto (Números 14.19) – aplaca a ira divina. Então, uma vez que ela chega ao fim, o Pai celeste volta a trazer o contentamento e a paz ao filho que errou e arrependeu-se verdadeiramente. É bom saber que Deus tem sentimentos, não é verdade?

Um sinal de que o favor divino voltou a nos alcançar é quando o nosso coração passa a sentir o desejo de buscar o Senhor, confessando o pecado. Nessa iniciativa de Deus, está a vida!

O Altíssimo nos deixa a sós por um leve momento, mas para que sintamos quão terrível é viver na escuridão. Então, quando o dia chega, a alegria volta a inundar o nosso ser. Então, nós nos levantamos, sentimo-nos amados e voltamos a ser fortes. O amor do Todo-Poderoso em nosso coração nos faz reviver, e, somente assim, realizamo-nos e nos tornamos verdadeiramente filhos abençoados. Por isso, não é bom perder a visitação do Senhor.

Em Cristo, com amor,

R. R. Soares

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DEUS SUSTENTA E LEVANTA   13

“O SENHOR sustenta a todos os que caem e levanta a todos os abatidos” (Salmo 145.14).
Que declaração! Quem cai no erro não é abandonado pelo Senhor, pois o amor dEle é maior do que a tristeza de ver um filho Seu desviar-se do Caminho. Os abatidos não são desamparados nem ficam prostrados para sempre, mas são erguidos e sustentados pelo Todo-Poderoso.
Temos de passar a crer como a Palavra nos ensina: Deus, verdadeiramente, é Pai amoroso e não tem prazer na perdição dos Seus. Nesta passagem bíblica, o Altíssimo mostra que não desiste dos que, um dia, decidiram crer nEle, mas caíram. Isso é muito importante, pois, caso alguém se desvie, deve lembrar-se do que o Senhor tem dito, em vez de deixar o diabo fazê-lo desistir da fé. Qualquer pessoa que cai precisa acreditar que, de modo algum, será abandonada, mas, sim, amada pelo Pai. Isso significa que o bom Deus jamais desistirá de quem é dEle.
O amor divino supera a tristeza que nosso Pai sente pelos que O decepcionam. Sem dúvida, Ele espera que voltem e, por isso, sustenta-os, pois sabe o que acontecerá com quem abandona Seu Caminho. Estando nas garras das trevas, a pessoa, enquanto viver, passará por difíceis momentos e, quando morrer, será levada à perdição eterna, o que Deus não quer que aconteça com ninguém (1 Timóteo 2.4).
Se o Senhor agisse como o homem, Ele renegaria quem O abandonou. Mas não é dessa maneira que o coração de Deus age. Ele tudo fará para que Seus filhos, os quais se perderam, voltem à Sua presença. O Onipotente sustenta todos os caídos, o que significa que lhes dá inspiração e proteção, abre portas, guia e Se esforça para que acordem do seu pesadelo e voltem correndo para a comunhão, a qual só lhes fará bem. Alguns, porém, deixam-se levar pelo príncipe do erro e jogam fora todas as oportunidades de retornar ao Caminho. Esteja certo de que o Senhor fará o que for necessário para levantar os desanimados, os quais só continuarão prostrados se não aceitarem a ajuda dos Céus.
O Todo-Poderoso não quer o nosso prejuízo, mas, sim, o nosso lucro eterno.  Então, não importa o que alguma doutrina ensine a respeito disso. Tudo o que for diferente do que o nosso Deus orienta deve ser descartado. Por isso, o mais certo é curvar-se perante a Verdade. Devemos tão-somente crer no que a Palavra ensina, pois Ela é a única Certeza com a qual podemos contar. Como Pai verdadeiro e amoroso, o Altíssimo não tem nenhum prazer na perdição de ninguém (Ezequiel 33.11). Neste momento, o Senhor dirige-Se a você para colocá-lo de pé e em vitória. Não perca a sua oportunidade!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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EFEITO E OPERAÇÃO DA JUSTIÇA  14

“E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Isaías 32.17).
A justiça de Deus – realizada pelo Senhor no Calvário, a qual se realiza a cada momento em que cremos na Palavra – tem duas produções: sendo executada, ela faz a paz surgir; e, quando operada com fé, produz repouso e segurança.
Nenhum cristão precisa viver desesperado, afinal, nunca se findarão o efeito e a operação da justiça do Alto. Se alguém não tem paz, repouso nem segurança, é sinal de que tem impedido que a justiça divina – o ato que o Altíssimo executou em Jesus na cruz – opere em seu viver. Ao nos substituir, o Filho de Deus pagou o preço que Seu Pai fez cair sobre Ele, para que levasse nossos pecados e males (Isaías 53.4,5).
A justiça do Todo-Poderoso também é realizada quando, crendo na Palavra do Senhor, reivindicamos a nossa bênção. Ao repreender o mal que nos ataca, estamos julgando o adversário e exercendo o nosso direito em Cristo.
O simples ato de crer no que aconteceu em nosso favor no Calvário acalma o nosso coração. Porém, aquele que não exercita seus direitos como filho do Altíssimo vive sem paz. Se uma pessoa conhece o que, segundo as Escrituras, foi feito em seu benefício, mas não o reivindica, não tem acesso às dádivas que foram compradas pelo Senhor com Seu sangue.
A máxima usada no mundo jurídico – de que o direito não socorre quem dorme – vale também para a fé. Então, se a sua vida está perturbada, não se acomode, mas opere a justiça divina, repreendendo o inimigo, exigindo que ele saia e crendo que tudo o que você exige em Nome de Jesus lhe é feito. Basta operar a justiça com fé, para que o repouso e a segurança ocorram em sua vida.
Podemos entender que quem é de Deus não precisa desesperar-se em nenhuma situação. Com uma simples, mas firme, tomada de posição, ele se livra de todo incômodo, quer seja no corpo, na alma, no espírito, na família, nas finanças ou em qualquer outra área de seu viver.
O melhor de tudo é que isso durará para sempre. Em qualquer lugar que você estiver e seja quando for, a operação da justiça divina jamais deixará de se cumprir na vida do cristão. Por outro lado, podemos ver a falta de paz e a ausência de repouso e segurança como sinais de que a justiça do Senhor não está sendo operada.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares
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VALOROSO, PORÉM LEPROSO  15

“E Naamã, chefe do exército do rei da Síria, era um grande homem diante do seu senhor e de muito respeito; porque por ele o SENHOR dera livramento aos siros; e era este varão homem valoroso, porém leproso” (2 Reis 5.1).
De que adiantava a fama de Naamã, se ele se tornou leproso? O mal não escolhe recair sobre uma ou outra pessoa. Haja vista como aquele chefe do exército sírio, mesmo tendo sido usado por Deus para dar livramento ao seu povo, foi atingido pelo inimigo. É isso o que acontece com quem não tem fé ou não a põe em prática: mesmo que seja um varão valoroso, acaba dobrando-se diante das investidas do inferno.
Muita gente não pode desfrutar da fama que possui, por ter um senão. De que adianta, por exemplo, uma pessoa ser rica, se seu coração a acusa de ter enriquecido desonestamente? Quantos juízes são capazes de sentenciar bandidos à prisão e, ainda assim, fazerem o que eles fizeram? Não sabem que haverá um dia em que estarão sentados diante do justo e verdadeiro Juiz? (Romanos 2.1-5). O Senhor não julga pela aparência nem Se deixa intimidar, e Seus olhos são como chamas de fogo (1 Samuel 16.7; Gálatas 6.7; Apocalipse 1.14). Então, quando Ele olhar para nós, confessaremos até mesmo as intenções do coração.
De nada vale ser considerado como o tal, se você tem algum porém. O melhor é estar sempre alerta, porque Satanás é astuto e tenta todos os seres humanos. Se o diabo teve a petulância de fazer propostas indecorosas ao Senhor Jesus (Lucas 4.1-13), o que ele não irá propor a você?
Quantas pessoas voltariam atrás e evitariam o pecado que cometeram se fosse possível! Elas chegaram a ter a assistência do Espírito Santo, que as incomodou, fazendo-as tremer e mostrando-lhes que aquele caminho era de morte, mas, mesmo assim, não deram ouvidos a Ele; hoje, abandonadas, choram o mal que fizeram. É verdade que o inimigo não respeita lares, carreiras, posições, regras religiosas nem bons pensamentos, mas sabemos também que ele não pode resistir a quem usa o Nome do Senhor e repreende o mal (Tiago 4.7).
O que ocorreu com Naamã é um exemplo de que não basta sermos usados pelo Senhor para ficarmos livres dos ataques malignos. O Altíssimo queria preservar os sírios, e o usou. Mesmo homens de Deus, se não vigiarem, poderão cair em pecado. Muitos já o fizeram, mas alguns confessaram e deixaram o mau caminho. Outros, entretanto, tentam esconder-se na própria sombra. Porém, mais cedo ou mais tarde, serão apanhados. Para que isso não ocorra conosco, devemos cuidar a fim de que não caiamos no erro (1 Coríntios 10.12).
Temos de usar sempre a fé. Um breve pensamento errado, se não for repreendido e abandonado, poderá levar guerreiros do Senhor ao precipício. Sem a roupagem que a Palavra de Deus nos dá (Efésios 6.13-17), ficamos vulneráveis às investidas do diabo – e a punição pelo pecado é a morte, a natureza de Satanás (Romanos 6.23). Por isso, meu irmão, fuja das tentações e não brinque com fogo! Ao menor sinal do adversário, peça ao Pai que o livre, pois, assim como o sírio Naamã recebeu a cura, sua vitória também está garantida pelo Todo-Poderoso.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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DEIXE O SACERDOTE FALAR  16

“E será que, quando vos achegardes à peleja, o sacerdote se adiantará, e falará ao povo” (Deuteronômio 20.2).
Deus sempre Se importou tremendamente com quem Ele confere um ministério. No passado, Ele levantava os sacerdotes que Lhe serviriam e exigia que fossem respeitados. O ofício deles era ministrar ao Senhor em favor do povo e, por intermédio deles, Deus orientava os Seus. Esse ministério não terminou, mas foi ampliado, pois quem dá ouvidos aos profetas prospera (2 Crônicas 20.20), e, assim, Deus cumpre Suas promessas.
Moisés deixou instruções para o povo de Deus não sofrer derrota, avisando que o exército dos israelitas deveria dar mais atenção à Palavra que aos ensinamentos dos comandantes. As palavras que o sacerdote falava tinham o poder de fortalecer os filhos de Israel, que, ao crerem no que o homem de Deus iria dizer-lhes, seriam imbatíveis. Ainda hoje, os que dão ouvidos às orientações do Senhor conseguem uma força que ninguém julga ser possível, mas podemos ver que essas pessoas fazem proezas em Nome de Jesus (Marcos 16.17,18).
Ao colocar alguém para representá-lO, o Senhor não o faz de qualquer maneira. Deus é perito na escolha de quem deve assumir os ministérios de Sua obra e honra os que O honram (1 Samuel 2.30). Por isso, qualquer pessoa que esteja cumprindo uma chamada não deve deixar-se levar pela ideia de que não tem valor algum, que o Altíssimo não tem compromisso com quem Ele chamou ou sua missão não é algo muito significativo. O Senhor exige respeito pelos Seus sacerdotes, e Ele mesmo os respeita.
A função sacerdotal era ministrar em favor do povo. Em seu ofício, o sacerdote seria aceito pelo Senhor toda vez que ocupasse seu posto. Além de ministrar, ele recebia orientação do Santo Espírito a ser transmitida ao povo, como, por exemplo, quando, ao curar um leproso, o Mestre mandou que ele se mostrasse ao sacerdote, conforme prescrevia a Lei (Mateus 8.2-4). Hoje, Ele continua cumprindo o que foi escrito.
Com a vinda de Jesus, o ofício sacerdotal passou por uma ampliação. Agora, não são só uns poucos que são chamados para esse ministério, mas todos os que nascem na família de Deus são automaticamente sacerdotes (Apocalipse 5.10). Eles devem viver em santidade e, sempre que possível ou necessário, podem exercer o sacerdócio. Como os sacerdotes do passado, os atuais também são honrados.
Ao dar as orientações, o sacerdote exerce o papel de profeta, por isso, tenha cuidado para não desprezar o que o Altíssimo fala pela boca dos Seus, pois dar ouvidos ao recado divino traz prosperidade. Creia e confie, pois o Senhor Deus é cumpridor de tudo quanto promete.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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NÃO MUDE AS REGRAS  17

“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea” (Mateus 19.4).
Há um Criador de tudo o que existe, tanto no plano espiritual quanto no material. Ele formou todas as coisas pelo Seu querer. Sua capacidade é imensurável, infinita, e as regras estabelecidas por Ele têm uma lógica. Portanto, o certo é não se considerar iluminado o bastante para tentar mudar as regras que o “Fabricante” estabeleceu.
Nada que existe no mundo surgiu por acaso. Há um Ser cujo poder é imensurável e cujas habilidades são infinitas (Isaías 40.28). Ele é o Criador de todas as coisas, inclusive do homem. Darwin trouxe a Teoria da Evolução. No entanto, como alguém pode acreditar que toda essa perfeição surgiu por acaso? Vale a pena conhecer este Ser tão sábio e amoroso que nos fez e também Suas instruções a respeito de tudo. Sem dúvida, Ele não foi irresponsável a ponto de nos ter criado sem também ter fornecido as informações necessárias. Quanto mais você se aprofundar nesse entendimento, mais desejará conhecer o Altíssimo.
Deus tinha um plano e criou tudo segundo Seu desejo. A cada obra, Ele examinava e via que era bom o que havia feito. Nada foi elaborado de modo irregular ou defeituoso. Porém, a coroa da sua criação, o homem, desobedeceu ao Senhor e, com isso, trouxe a imperfeição ao mundo. A transgressão cometida por Adão foi responsável pelas mazelas que existem.
Com o pecado, a morte espiritual – a natureza de Satanás – entrou no mundo, mas ela não conseguiu mexer, tocar ou diminuir a capacidade de Deus. Então, o Pai elaborou e executou um plano para redimir o homem. A parte principal do Seu querer já foi consumada. Ao enviar Seu Filho unigênito para morrer no Calvário, o Senhor estava providenciando um meio para que o ser humano pudesse voltar à comunhão com Ele. O restante da obra de redenção acontecerá na volta de Jesus, quando seremos transformados e levados para onde a iniquidade jamais existirá.
Uma das regras estabelecidas pelo Todo-Poderoso na criação se deu ao formar macho e fêmea (Gênesis 1.27; 5.2). O homem deixará pai e mãe, unir-se-á à mulher, e serão os dois uma só carne (Gênesis 2.24). Ele não fez o macho para se unir a outro, nem a fêmea para se juntar a outra. Todos os princípios deixados por Ele têm sua razão e, um dia, quem os trocar, ou estimular a desobediência a eles, terá de prestar conta ao Pai celeste! Não se esqueça de que horrenda coisa é cair nas mãos do Deus vivo(Hebreus 10.31).
Ele é o Todo-Poderoso, e todos os Seus planos não podem ser impedidos (Jó 42.2). Todo aquele que é sábio não se mete com quem se atreve a mudar os estatutos do Criador.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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FALE AO SENHOR  18

“Então, Josué falou ao SENHOR, no dia em que o SENHOR deu os amorreus na mão dos filhos de Israel, e disse aos olhos dos israelitas: Sol, detém-te em Gibeão, e tu lua, no vale de Aijalom” (Josué 10.12).
Quando Deus nos fala algo, devemos falar a Ele também e assumirmos Suas palavras. Não temos de olhar para o desafio, pois o que determinarmos sobre a Palavra dEle ser-nos-á feito. Dia feliz é aquele em que o Pai nos declara algo. Agora, basta crermos, e veremos a glória do Pai celeste.
A melhor oração se faz quando o Senhor nos fala. Orar é conversar com Deus sobre aquilo que está dentro do nosso coração, da nossa vontade e a respeito daquilo em que acreditamos. Não devemos clamar se a fé não estiver presente, pois será pura perda de tempo. Ao fazermos a oração da fé, colocamos o poder de Deus agindo em nosso favor. Ao clamarmos sobre algo que o Senhor não nos tenha falado, provavelmente, não obteremos sucesso.
Ao nos informar aquilo que Ele deseja fazer em nós ou por nosso intermédio, e tomamos posse de Suas palavras, Deus Se alegra e Se agrada. Ao Se dirigir a nós, é como se Ele estivesse acendendo-nos uma “luz verde”, dizendo-nos que, a partir de então, só depende de nós a realização da obra. Isso Josué entendeu.
O que Deus declara pode ser coisa simples ou algo novo, que não se tem notícia de que outra pessoa tenha feito. O Senhor nos fala pela Sua Palavra e, às vezes, por meio da oração, mas o importante é que Ele jamais nega o que está escrito na Bíblia. Então, não importa se o que Ele nos disse é algo grande demais, um desafio ou alguma coisa aparentemente insignificante: devemos crer e colocar em ação as palavras do Senhor, como fez Josué.
A verdade é que quem ousa determinar o que lhe foi dito terá a glória de ver aquilo realizado. Os que ficam somente desejando não conseguirão sentir o prazer de terem sido usados pelo Senhor para algo que Ele lhes preparou.
Quando você ouve a voz divina guiando-o, é sinal de que está na melhor fase de seu relacionamento com Deus. Não perca o dia da Sua visitação. Deixar de assumir o que o Pai lhe disse é como fazer uma declaração de que você não crê nEle. Portanto, nunca faça isso!
A única condição estabelecida pelo Senhor Jesus para alguém ver a glória de Deus é crer. Quem não age assim perde tempo em jejuar, orar e esperar resposta dos Céus. Já quem crê sabe a época certa e modo de conseguir a bênção prometida. Seja sábio! Alegre o coração de Deus assumindo o que Ele disse que faria por seu intermédio e o que lhe pertence!
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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CUIDADO PARA NÃO SE OMITIR  1

“Porque, se de todo te calares neste tempo, socorro e livramento doutra parte virá para os judeus, mas tu e a casa de teu pai perecereis; e quem sabe se para tal tempo como este chegaste a este reino?” (Ester 4.14).
Ester tremeu ao ser incumbida de falar com o rei Assuero sobre o plano de Hamã para aniquilar os judeus. Ela, que fora criada pelo primo Mardoqueu, ao se tornar rainha da Pérsia, colocou a preservação de sua vida ante a preservação da sua gente; no entanto, a palavra do primo foi decisiva para ela.

Sempre é preciso que o Reino do Senhor esteja em primeiro lugar (Mateus 6.33). Os que perderem a oportunidade de serem usados por Deus perecerão, mas os que se derem a fazer a vontade dEle serão recompensados pelos séculos dos séculos.
A lei dos medos e persas não permitia que a rainha se chegasse diante do rei se não fosse convidada. Por isso, Ester temeu por sua vida ao ter de falar com o rei sobre a armadilha de Hamã. Humanamente, esse receio é até compreensível, mas, se ela se calasse, todos os judeus pereceriam, e a rainha teria incorrido em um pecado que custaria a sua felicidade eterna. Quantos estão agindo desse modo?
Deus tem meios extraordinários de fazer a Sua obra. Mardoqueu, ao descobrir o plano maligno idealizado pelo perverso Hamã, entendeu o porquê de Ester, mesmo sendo judia, assumir o trono daquele poderoso reino e, por extensão, ser uma pessoa-chave no projeto divino. Mas, de início, ela se preocupou mais em guardar sua vida do que a sua gente.
O primo compreendia que a ascensão de Ester tinha um propósito. Então, ao vê-la titubear, foi severo e a colocou frente a frente em uma decisão. Essa atitude nos ensina que, com relação aos assuntos divinos, não podemos escusar ninguém. Quem foi levantado pelo Senhor para fazer Sua vontade não pode deixar com que nada o impeça de cumpri-la. 
Se não buscamos em primeiro lugar o Reino de Deus, ainda não pertencemos a Ele. Quem dera todos os filhos do Altíssimo entendessem esse ensinamento! Assim, a Igreja cumpriria sua missão em pouco tempo. O pior é que daremos conta a Deus acerca daquilo que omitirmos.
Além disso, os que perderem a oportunidade de serem usados pelo Senhor para o bem-estar do Seu povo e da Sua obra perecerão. Já os que se esforçarem para cumprirem a orientação divina serão recompensados eternamente.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares

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O MENINO REI QUE ACERTOU

E a todos os sacerdotes trouxe das cidades de Judá, e profanou os altos em que os sacerdotes incensavam, desde Geba até Berseba, e derribou os altos das portas, que estavam à entrada da porta de Josué, o chefe da cidade, e que estavam à mão esquerda daquele que entrava pela porta da cidade (2 Reis 23.8).
Aos oito anos, Josias foi coroado rei de Judá. Ele agiu como um homem temente a Deus e criou um reavivamento sem precedente em sua nação, tornando-se, assim, o exemplo de pessoa que o Senhor procura para ser Seu adorador. A oportunidade de fazermos algo para o Altíssimo é agora. Quem se compromete com o mundo não pode ser usado por Ele.
Apesar de Ezequias, avô do rei Josias, ter sido um grande homem de Deus, seu filho, Manassés, ao contrário, foi um grande servo do diabo, pois instituiu, promoveu e apoiou a idolatria em Canaã. Amom, o pai de Josias, reinou somente dois anos em Judá. Por fazer o que era mau aos olhos do Senhor, morreu muito jovem – com apenas 24 anos. O povo, então, coroou Josias como rei, apesar de este ter apenas oito anos. Logo, ele mostrou que tinha maturidade suficiente para ser o soberano de Judá, pois empreendeu uma verdadeira revolução de costumes, levando seu povo a se aliançar com o Altíssimo.
A leitura do livro da Lei impactou Josias, por isso, decidiu levar o povo de Israel a buscar o Senhor. Além disso, mandou desfazer o que os seus antecessores haviam feito de errado: os altares e demais imagens que incentivaram o culto a Baal. Não tardou para que um despertamento espiritual ocorresse em seu território. Ele, então, provou que uma pessoa bem-intencionada pode mudar toda uma nação.
Esse é o tipo de pessoa que agrada a Deus. Josias se pôs a buscar o Senhor, tomou decisões acertadas e, em pouco tempo, o culto ao demônio era apenas uma triste lembrança no meio dos israelitas. Hoje, Deus procura adoradores que O adorem em espírito e em verdade (João 4.23,24) – aqueles cujos corações estejam em Suas mãos e cumpram Sua Palavra.
O segredo é entender que a oportunidade de realizar algo para o Senhor é agora. O rei Josias não esperou que o povo compreendesse que a idolatria era errada, mas deu o exemplo, mandando destruir os utensílios que serviam de laço para o envolvimento maligno.
Ninguém deve esperar ouvir uma voz dos Céus ordenando fazer o que é correto. O que estiver escrito na Bíblia deve ser logo aceito e praticado. É assim que se agrada a Deus. Por outro lado, fazer pouco caso das advertências divinas, não se submeter ao Senhor e deixar-se levar pelas tentações roubam-nos a oportunidade de conhecer Aquele que é o Criador de todas as coisas, o Deus bom, puro, o qual pode sempre resolver os nossos problemas.
Em Cristo, com amor,
R. R. Soares